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Rádio Gospel Maranata


27 de dez. de 2011

O Que Acontecerá Em 2012?



“E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração”. 1Pedro 4.7

“2012”! Muito tem-se falado desse ano e muitos prognósticos foram e estão sendo feitos a respeito dessa data como sendo um ano de desastres globais, acontecimentos místicos e apocalípticos.

Tudo isso por conta da indústria cinematográfica, os canais de comunicação, a TV e principalmente a Internet. No YouTube, por exemplo, é possível ver dezenas e centenas de vídeos dessa categoria falando sobre o fim dos tempos, vídeos como “A Chegada” e os “Iluminatis”. 


Essa avalanche de informação audiovisual contém nela um misto de ficção científica, informações secretas e ocultas extraídas não se sabe de onde e também profecias de textos bíblicos. Com certeza isso tem mexido com a Igreja, pois essa também está totalmente atualizada dentro dos padrões tecnológicos de hoje, logo tudo isso está levando os cristãos a ficarem focados nesse tipo de informação.

Estamos vendo uma geração que acompanha cada passo da mídia, a cada dia novos vídeos são publicados tratando desses assuntos, tendo milhões de adeptos e seguidores no mundo todo. São milhares de informações ao mesmo tempo a esse respeito, que estão deixando a grande maioria confusa, levando invariavelmente a fazermos associações  sobre esses assuntos com os textos bíblicos, o Evangelho e o final dos tempos.

Entretanto, o que há de verdade em tudo isso? O que vai acontecer no ano de 2012?

O que eu posso lhe dizer é que a vida do cristão tem que ser pautada somente nas Escrituras, e elas realmente nos dão sinais de eras vindouras e do final de todas as coisas, mas não dizem nada a respeito de 2012.
O que eu vejo em toda essa parafernália audiovisual, falando de “Iluminatis”, “Nova Era” e etc., não é nada mais que especulações, hipóteses e até estórias recheadas de ficção, que não contribuem muito para edificação da Igreja.

Veja só: a Palavra diz que o mundo “jaz no maligno” (1Jo 5.19), ou seja, quem controla todo esse sistema mundano é Satanás. Ele é quem está por trás da maioria desses temas, até mesmo as informações que são “vazadas” dos planos que tais organizações ou governos tenham e que nós temos acesso são controladas pelo diabo e o seu sistema.

Ou seja, esses vídeos que temos acesso e essas “informações secretas” que vêm à tona –  que parecem desvendar seus planos e permitir que todos saibam que o que Diabo, e a “Nova Ordem Mundial” estão fazendo – tratam-se de dados manipulados e forjados.

Pense: que propósito Satanás teria em revelar seus planos e permitir que todos tenham conhecimento para que eles sejam frustrados? Absolutamente nenhum! Na verdade até as “informações verdadeiras” não passam de enganos, armadilhas, algo conhecido como “cortina de fumaça”, para que as pessoas se iludam e gastem suas forças contra algo inútil!

Portanto, querido(a), meu desejo é que você abra seus olhos, porque eu sei que milhares de cristãos estão viciados, hipnotizados e mesmo presos a essas informações, ditando suas vidas segundo elas. Isso está fazendo com que os cristãos fiquem estagnados na sua fé, na sua vida espiritual, no seu relacionamento devocional com Deus, criando cristãos que são controlados e manipulados pela mídia e pela era digital.

O que eu tenho a dizer a você acerca de 2012?

Na verdade é mais um ano como os outros que já houveram antes, apenas mais avançado. Tudo que for ocorrer está na soberania de Deus.

Sim, Jesus está próximo de voltar. Sim, as profecias estão se cumprindo, mas o nosso termômetro, base e razão de fé são as Escrituras, e o que nós devemos fazer é nos consagrar, nos doar a Ele – o capitão da nossa salvação – procurando amá-Lo de todo o nosso coração, conhecendo e obedecendo fielmente os Seus mandamentos.
Deixemos essas especulações e essas ficções de lado e voltemos à fé simples baseada somente nas Escrituras. 


É possível que você tenha muita informação bíblica, acadêmica e cultural; talvez saiba muito dos planos da “Nova Ordem Mundial”, de Satanás e dos “Iluminatis”, mas o quanto você sabe da pessoa de Jesus Cristo? O quanto você conhece e tem se dedicado às Escrituras? O quanto você tem praticado o que conhece? Tem exercitado a piedade, o amor ao próximo e o amor a Deus? Quanto tem crescido em santificação? Quantas horas tem passado de joelhos diante de Deus, por dia, acompanhadas de jejuns?

Isso é o que realmente importa! Conhecê-Lo e ser conhecido Dele. É isso que eu espero para você em 2012. É isso que eu quero que você projete e busque em 2012: crescer à estatura de Cristo, se conformar à Sua imagem, amá-Lo sobre todas as coisas. Desejo que seja despertado em você um amor pelos perdidos, uma paixão pelos pecadores, que o espírito evangelístico venha até você e o leve a pregar o Evangelho como nunca nesse próximo ano. Que ganhe almas e que se regozije ao vê-las salvas e sendo edificadas na verdade. E, que muitas dessas almas, quando o fim chegar, se encontrem salvas através do trabalho de suas mãos.

Que você também seja um bom pai, uma boa mãe, um bom filho e filha, um bom marido e esposa, segundo os princípios bíblicos e os padrões doutrinários que Cristo deixou na sua Palavra para uma família saudável, bíblica e para que nós tenhamos uma Igreja forte, consistente, ataviada para o seu Noivo.

Abandone um pouco desses meios eletrônicos, essa parafernália da mídia – sei que é útil, sei que Deus usa – mas talvez você está precisando ficar a sós com Deus, se isolar, ouvir o silêncio um pouco, deixar a TV, o computador, as mensagens picadas na Internet, e ter uma experiencial individual, particular com Deus!

Se você fizer assim, não importa o quanto dessa avalanche audiovisual propagada pelos meios de comunicação – e que traz mais confusão do que edificação – é verdade ou não, se isso será como eles dizem ou não, se está próximo ou não, você estará preparado, confiando e obedecendo as Escrituras, sendo um servo fiel de Cristo. Assim, creio sinceramente que você será poupado de todas essas tragédias, que fazem tanto mal para sua alma.

Que Deus te abençoe e que você tenha um feliz 2012 firmado em Jesus.

Por: Pr. Paulo Junior


17 de dez. de 2011

O Efeito do Pecado




“E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele”. Jz 16.10


Trataremos nessa mensagem de hoje sobre um dos temas mais terríveis da cristandade, porém pouco mencionado nos púlpitos atuais: o efeito do pecado, isto é, suas conseqüências.

Primeiramente, relembremos rapidamente o que é pecado – já que muitos cristãos hoje em dia parecem não saber o que é. Pecado é transgressão à Lei de Deus, é iniqüidade, é desobediência a Deus e seus preceitos, é sair dos Seus retos caminhos e se rebelar contra Ele, quebrando sua Lei, ou seja, coisa muito comum nos dias atuais por parte dos ímpios e também para boa parte dos cristãos. Mas não trataremos hoje propriamente do pecado e sim das suas trágicas conseqüências. É muito importante abordar o poder letal, degradável e destruidor que tem o pecado, pois isso nos traz reflexões, consciência do perigo que corremos e, conseqüentemente, temor e arrependimento.

Quero usar nesse tema o personagem descrito no versículo acima, tirado do livro de Juízes: Sansão. Sansão foi chamado para ser juiz de Israel e durante vinte anos julgou Israel, sendo o responsável por guardar os israelitas e libertá-los da opressão dos filisteus. Sansão, desde sua infância possuía um voto com Deus, era nazireu de Deus (veja Nm 6.1-21), não podia ser dado ao vinho, nem à prostituição e nem navalha poderia passar sobre sua cabeça, resumindo, Sansão era separado para o ministério: como juiz, deveria andar debaixo de um conjunto de normas e regras, tendo uma conduta exemplar diante de Israel e permanecendo obediente às leis de Deus.

Infelizmente Sansão andou de forma contrária a todas as regras estabelecidas por Deus, quebrando todos os princípios. Violando de tal maneira a Lei de Deus, Sansão pecou desenfreadamente e o livro de Juízes, do capítulo 13 ao 16 descreve claramente seus inúmeros delitos: Sansão dormiu com uma prostituta, tocou no corpo de um animal morto, casou-se com uma filistéia, mentiu várias vezes e, por último, em seu relacionamento com Dalila – mulher do vale de Soreque – revelou seu segredo tendo os cabelos cortados, quebrando totalmente seu voto de nazireado.


…chamado para ser juiz de Israel… andou de forma contrária a todas as regras estabelecidas por Deus




Sansão era conhecido por sua grande força física: quando o Espírito de Deus vinha sobre ele, ele se tornava o homem mais forte da Terra: imbatível, indestrutível, intocável, pois a graça, a misericórdia e o poder de Deus estavam sobre Sansão. Contudo, houve um fator que destruiu Sansão, que o arruinou para o resto de sua vida, esse fator, esse item, foi o pecado. Gostaria agora de mostrar o efeito do pecado na vida de Sansão, pois Paulo em sua epístola aos Gálatas escreve: “tudo que o homem semear isso ceifará” (Gl 6.7). Sansão semeou pecado e veremos agora quais conseqüências ele colheu.


Primeira conseqüência: A misericórdia de Deus é retirada.

“E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até a morte. E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem”. Jz 16.16-17

Se você notar, mesmo Sansão vivendo em pecado, Deus sempre o livrava das mãos dos filisteus, como notamos em (Jz 16.9). Isso sucedeu várias vezes, porém, nos versículos 16 e 17 do mesmo capítulo vemos que a misericórdia de Deus é retirada! Dalila o molesta de tal maneira, intentando descobrir o segredo da sua força, que Sansão revela a ela, dizendo: “nunca subiu navalha na minha cabeça”.

Deus permitiu que sua fraqueza fosse exposta, seu ponto fraco uma grande brecha para sua queda.

Meu querido irmão, essa é a primeira conseqüência daqueles que estão vivendo uma vida de pecado, daqueles que estão brincado com pecados ocultos e dizem: “Deus ainda me honra, tenho respostas de orações, recebo alguma promoção aqui e outra ali, algumas bênçãos vem sobre mim e sobre minha família, continuo subindo no altar e cantando bem ou estou diante de um púlpito pregando com eloqüência, recebendo elogios e até vendo frutos.

Isso ocorre pelo que está escrito em Lamentações 3.22:
“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos”. Mas, invariavelmente, uma hora a misericórdia será retirada como ocorreu com Sansão! Aí sua vergonha será exposta, seus delitos contra Deus não ficarão impunes, cedo ou tarde isso será revelado e você poderá ser humilhado e exposto como o foi o rei Davi, quando pecou com Bate-Seba. Talvez você diga: “a misericórdia de Deus é muito grande”. Sim ela é. Ele é tardio em se irar (Na 1.3), mas preste muita atenção ao que o versículo diz: “Ele é tardio”, isso não significa que Ele nunca vai se irar! Veja o que diz em Jeremias 16.13: “porque não usarei de misericórdia convosco”.

Para você que está vivendo uma vida de pecados ocultos, a qualquer hora a misericórdia poderá ser retirada e você estará totalmente entregue às mãos do inimigo!


Segunda consequência: A perda de sua força.


“(…) e retirou-se dele a sua força”. Jz 16.19

Como eu havia dito antes, Sansão era conhecido por sua estrondosa força física, mas pelos seus pecados sua força se foi, Sansão ficou fraco, sem qualquer possibilidade de vencer uma luta ou guerra; Sansão estava inofensivo diante do seu inimigo: os filisteus. Agora ele tinha se tornado um homem comum: não detinha mais o poder sobrenatural que lhe confiava grande força.

Eis a segunda conseqüência do pecado: perdemos a força, ficamos fracos, não temos força para orar, não temos força para estudar a Palavra, não temos força para uma vida cristã saudável e, principalmente, não temos força para enfrentar o nosso inimigo: Satanás e seus exércitos. Com uma vida em pecado, não temos a menor chance contra ele! A força espiritual que nos revestia e as qualidades espirituais se foram devido ao pecado. Um dia já tivemos força, ânimo, poder, autoridade; lembra-se quando você não tinha medo de ninguém e tinha disposição para fazer qualquer coisa que dissesse respeito a Cristo e sua obra? Agora você se pergunta por que está tão fraco, desanimado, incrédulo, com anemia espiritual; às vezes você pensa que é culpa de alguém, que é o diabo que está causando essa fraqueza; às vezes atribui que é a vontade de Deus, que é um tempo ou uma fase em sua vida e nunca que se trata do efeito do pecado de uma vida cheia de brechas e engano!

Talvez possa ser isso que está tirando sua força, meu querido irmão! Não é esse nem aquele fator: é conseqüência do pecado! O pecado enfraquece, corrói, destrói e mina as forças de qualquer cristão conhecedor das Escrituras, mas que a transgride voluntariamente. Se você está assim: não tem força para mais nada na sua vida, mesmo sendo cristão, examine sua vida à luz da Bíblia e veja quais brechas você tem dado e em quais pecados você está envolvido.


Terceira consequência: Ausência da presença de Deus. (cap. 16.20)


“(…) Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele”. Jz 16.20


É um grande erro pensarmos que Deus, por causa de Seu amor, é conivente com nossas ações pecaminosas, pois Ele não tolera o pecado e também não tolera o pecador (Na 1.3) e também Deus não tem comunhão nem caminha com ímpios (Sl 1, 2Co 6.14-16). O Espírito de Deus, a presença de Deus se retirou de Sansão, essa é a mais trágica conseqüência que o pecado traz sobre nós: a ausência de Deus.

Davi sentiu exatamente isso quando cometeu seus gravíssimos pecados e ele sabia o perigo que corria de ocorrer o mesmo em sua vida, quando escreveu o Salmo 51.11:
“Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.”

Davi sabia que uma vida de pecado, que delitos graves, conscientes, praticados contra Deus e Sua Palavra, poderiam leva-lo a ausência de Deus.

Essa é a terceira conseqüência: perder Sua presença. O que somos nós sem o Espírito de Deus, sem a Sua presença para nos guiar, nos regenerar, nos policiar, nos advertir? Ela é o fluxo de vida da Igreja, o fluxo de vida do cristão. Sem a presença de Deus estamos mortos, entregues a sorte, ao mundo, e aos desejos da carne. Como cegos em um mundo sem luz, completamente perdidos e sem direção: eis o que ocorre com aqueles que estão vivendo uma vida de pecado. Então te pergunto: quantos cristãos dentro da Igreja não estão em pecado? Quantos ministérios de louvor e da Palavra não estão em pecado? Quantas igrejas inteiras não têm seus alicerces fundamentados no pecado? Mas ainda prevalecem, ainda funcionam normalmente, entretanto, sem saber que sutilmente a presença de Deus já os deixou faz muito tempo.


Notem o que o versículo diz: “Nao sabia Sansão”. Ele nem percebeu, tinha se tornado insensível, carnal, não diferenciava mais o santo do profano, assim é a vida de muitos cristãos. Estão regendo suas vidas e ministérios na emoção, na carne, no intelecto. Só que tem outra questão importantíssima, que eu não poderia deixar de abordar: se há ausência de um espírito, há a presença de outro! Não ficamos sozinhos, vazios. Se o Espírito de Deus sai, o espírito do mal entra, assim Satanás e seus demônios passam a dominar aquela pessoa.

Veja o exemplo do rei Saul:
“E o Espírito do SENHOR se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau da parte do SENHOR.” (1Sm 16.14). Essa conseqüência é inevitável. Agora eu te pergunto: será que você que está escondendo todos esses pecados, transgredindo a Lei de Deus diariamente não está tendo a sua vida e o seu ministério regidos por Satanás? Meu Deus do céu, que condição execrável se encontra tal homem, tal mulher, tal denominação, que estão edificando Sião com sangue e Jerusalém com iniqüidade! (Mq 3.10)

Quarta conseqüência: Cegueira.

“(…) Então os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos”. Jz 16.21


Os filisteus vêm, vazam os olhos de Sansão e os arrancam, deixando-o totalmente cego. Essa é a quarta conseqüência: cegueira. Uma pessoa que vive na prática do pecado não tem mais discernimento espiritual, não sabe mais por qual caminho anda, não sabe quando houver decisões a tomar quais serão as corretas, fecham negócios errados, “batem cabeça” de um lado para o outro, tem atitudes incoerentes, pensa estar fazendo o bem, quando na verdade está fazendo o mal!


Veja o que diz Provérbios 14.12: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Será que você não está assim: caminhando por veredas que aos seus olhos são saudáveis, no emprego, no relacionamento, no que diz respeito à Igreja, mas na verdade está em completa cegueira, cavando covas nas quais você mesmo cairá? Será que você não está magoando pessoas, ferindo sua família, oferecendo fogo estranho no altar do Senhor e achando que tudo isso é correto, que tudo isso é benéfico e que Deus ainda está te aprovando?

Sinto te dizer: se você estiver vivendo uma vida de pecado, é exatamente assim que a sua vida se encontra! Você não pode dar crédito a si mesmo! Como se fiar em um cristão conhecedor da Lei que ao mesmo tempo é transgressor da mesma?! Tal pessoa, tal crente, não é digno de confiança, nem é digno de em si próprio confiar, pois a quarta conseqüência de uma vida de pecado é a cegueira.


Quinta consequência: Ficar amarrado.

“(…) e amarraram-no com duas cadeias de bronze (…).” Jz 16.21

Depois de cegar a Sansão, os filisteus o tomaram e amarraram com duas cadeias de bronze, anulando assim qualquer movimento extenso de Sansão. Essa é a quinta conseqüência: uma vida amarrada, limitada, atrofiada.

Será que sua vida não está assim? Todas as áreas emperradas: casamento em crise, filhos rebeldes, dívidas por todos os lados, doenças, nada anda bem, você se sente totalmente amarrado, portas fechadas, o “não” passou a ser seu companheiro. Você atribui isso ao governo, à economia, põe e culpa no diabo, nos familiares, xinga, murmura, blasfema e esquece de pensar: talvez tudo isso é efeito dos meus pecados, de uma vida cristã relaxada, desregrada?

Note uma coisa: uma pessoa amarrada não está totalmente impossibilitada de fazer as coisas. Tal pessoa possui ainda alguns movimentos: ela pode andar, mexer as mãos, a boca, os olhos, porém, as cadeias de bronze são pesadas, ela está atada, ela tem seus movimentos limitados!

Dessa forma é a vida de uma pessoa amarrada: ela não deixa de fazer nada, entretanto, todas as suas ações e áreas da sua vida são limitadas. Não consegue concluir nada que inicia, nem ter progresso e sucesso nos seus projetos, pois está amarrada.

Outro detalhe importante: as cadeias são de bronze, são impossíveis de ser quebradas pela força humana, necessitam de uma força sobrenatural para serem quebradas, mas como o pecado retirou essa força – a presença de Deus – essa pessoa jamais conseguirá se libertar. Isso implica que, por seus pecados, essa pessoa está condenada a uma vida cristã sofrível, arruinada e infeliz.



Sexta consequência: Escravidão.

“(…) e girava ele um moinho no cárcere”. Jz 16.21


Depois de ser acorrentado, Sansão foi colocado em uma prisão, numa masmorra, foi condenado a ficar ali trabalhando num moinho. Essa é a sexta conseqüência: o pecado nos faz escravos, pois Pedro diz: “(…) Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo”. (2Pe 2.19).

Sansão foi vencido pelo pecado, se tornou escravo dele, sujeitando-se aos seus moldes, ao seu domínio e ao seu poder destruidor. Também se tornou escravo de outro inimigo, porque estava no cárcere dos filisteus, era então prisioneiro dos filisteus, escravo deles, estava sujeito às suas ordens e vontades. Dessa maneira ocorre na vida daqueles que vivem em pecado: se tornam escravos do nosso inimigo, o diabo. E querendo ou não, sabendo ou não, estão sujeitados a sua vontade! Você já parou para pensar que conseqüência trágica ser escravo do diabo, depois de ter a liberdade em Cristo, depois de ter acesso ao sangue da nova e eterna aliança que veio do Calvário, depois de gozar da redenção e da verdade que liberta (Jo 8.32) se tornar de novo escravo de Satanás, voltar para suas garras maléficas, como isso pode ser possível? A resposta você sabe: pecado.

O diabo é legalista, atua usando princípios da Lei de Deus, quando a quebramos, por mais que Deus seja misericordioso e perdoador, a quebra contínua e voluntária dará autoridade para Satanás nos tocar e nos dominar. Essa então foi a sexta conseqüência do pecado ilustrada na vida de Sansão.

Como, então, evitar todas essas consequências?


Você que está lendo deve pensar: “que mensagem dura, que pavor veio ao meu coração ao ler isso, pois me identifico com muitas coisas que estão aqui escritas, o que devo fazer então”?

Se você foi confrontado pela Palavra de Deus, como todo homem deve ser, se ela trouxe luz e revelação daquilo que você está fazendo e pela Palavra você viu que é pecado e que todas essas conseqüências estão ocorrendo em sua vida, só há uma maneira de anular o efeito do pecado; é o arrependimento. Veja o que diz Provérbios 28.13:
“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”.

Confessar nossos pecados, arrepender-nos dos mesmos, pedir a misericórdia do Senhor, foi isso que Sansão fez – completamente desnorteado e destruído pela força descomunal do pecado ainda houve solução para Sansão – em Juízes 16.28 ele clamou ao Senhor dizendo: “Senhor Jeová, peço que te lembre de mim, esforça-me agora, só essa vez”!
Sansão com essa frase – e com o tempo sofrido de cárcere – mostra arrependimento. A força de Sansão volta novamente, então ele abraça as duas colunas do templo dos filisteus e as derruba, matando todos os filisteus daquele lugar. Quer dizer que você sabe que Sansão se arrependeu e foi perdoado? Sim, pois ele é citado em Hebreus 11.32 na galeria dos heróis da fé!

Esse é o caminho meu caro leitor: deixe sua vida de pecados, antes que seja tarde demais, antes que não haja mais remédio, antes que você seja exposto e envergonhado e colha conseqüências irreversíveis a você e a sua família, pois o salário do pecado é a morte (Rm 6.23).

Você pode estar correndo o risco de ser fulminado pelo pecado aqui nesta terra e ainda padecer a eternidade no inferno! Não estou dizendo de um deslize, de uma fraqueza momentânea que todos nós estamos sujeitos, estou dizendo de uma vida na lama do pecado, estou dizendo de pecados maquinados, premeditados.

Lembre-se do que diz a 1João 1.9:
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. Para aqueles que confessam e se arrependem há perdão de Deus, há sangue suficiente para te purificar, há graça abundante sendo derramada sobre você, da mesma forma que foi com o filho pródigo, que arrependido voltou ao lar e foi completamente restaurado e perdoado (Lc 15.11-32). Como Paulo escreveu para aqueles que estão em Cristo, que são nascidos de novo: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós”. (Rm 6.14).

Por: Pr. Paulo Junior

14 de dez. de 2011

“Se somos fraco em oração, nós somos fracos em todo o resto”. 

“Homem dá conselho; Deus dá orientação”.

“As coisas para que você tem vivido valem pelo que Cristo morreu?”

“Um homem pecador para de orar, um homem de oração para de pecar”. 

“A única razão de nós não termos avivamento é porque nós queremos viver sem ele!” 

“A Igreja costumava ser um barco resgatando os que perecem. Agora ela é um cruzeiro recrutando o promissor”. 

“Deus lamenta de nós que depois de anos de escrita, utilizando montanhas de papeis e rios de tinta, esgotando pretensiosa terminologia sobre os maiores encontros de avivamentos na história, nós ainda enfrentamos rude corrupção em cada nação, assim como somos a igreja que menos ora desde Pentecostes”. 

“Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros pregam hoje, Ele nunca teria sido crucificado”. 

“Minha maior ambição na vida e estar na lista de mais procurados pelo diabo”.

7 de nov. de 2011

Onde Estão os Elias de Deus?


Nós estamos vivendo tempos muito semelhantes aos tempos de Elias. Voltando os nossos olhos para a Bíblia, podemos perceber que a sociedade de hoje está muito parecida com a sociedade dos tempos do profeta. A corrupção moral tem aumentado, a religiosidade tem contaminado a muitos, as pessoas têm sido enganadas, os padrões morais têm caído a cada dia, o relacionamento com Deus tem se deteriorado, a miséria tem aumentado, a educação tem decaído, enfim, o mal tem dominado. Naquela situação, Deus buscou e encontrou um homem que sacudiu os alicerces do seu tempo: a história não foi a mesma depois de Elias! Mas onde estão os homens e as mulheres que irão sacudir a sociedade de hoje? Onde se encontram as pessoas que Deus busca? Onde estão os “Elias” de Deus? Deus está, hoje, convocando os “Elias” para intervirem na história.

Quando Deus levanta Elias?


Em I Reis 17.1 nós temos uma referência da época em que Deus levanta Elias. A primeira palavra desse texto é “Então”. Esse “então” é muito elucidativo e esclarecedor; ele foi colocado aí para ligar dois momentos históricos que formam uma seqüência, e mais: o segundo momento histórico surgiu para mudar o primeiro momento. A sociedade estava andando em uma direção; então chegou Elias e a sociedade começou a andar em outra direção. Mas como estava a sociedade antes de Elias? Como era a época em que Elias surgiu? Aliás, em que épocas surgem os “Elias” de Deus?

"E Acabe, filho de Onri, começou a reinar sobre Israel no ano trigésimo oitavo de Asa, rei de Judá; e reinou Acabe, filho de Onri, sobre Israel, em Samaria, vinte e dois anos.
E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele. E sucedeu que (como se fora pouco andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate) ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidónios; e foi e serviu a Baal, e o adorou.
E levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria.
Também Acabe fez um ídolo; de modo que Acabe fez muito mais para irritar ao SENHOR Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele.
Em seus dias Hiel, o betelita, edificou a Jericó; em Abiräo, seu primogênito, a fundou, e em Segube, seu filho menor, pós as suas portas; conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo ministério de Josué, filho de Num". I Reis 16.29-34 .
 


Lendo I Reis 16.29-34, nós podemos ver que a sociedade era um reflexo do Rei. Naquele tempo, o rei era a figura máxima dentro da sociedade; as pessoas o olhavam e sempre o viam como o único favorecido de Deus, ou como a personificação do próprio Deus. Dessa maneira, tudo o que o rei fazia a sociedade copiava; tudo o que ele dizia a sociedade realizava. Portanto, se o rei se afastava de Deus, toda a sociedade assim procedia; se o rei caía na idolatria, todos iam atrás. A Bíblia diz que o rei Acabe fez o que era mau perante o Senhor, e assim podemos concluir que toda a sociedade estava fazendo o mesmo porque seus atos eram o reflexo dos atos do rei. Se Deus é a referência de todas as coisas boas, Acabe e toda a sociedade estavam fazendo exatamente o oposto daquilo que é ensinado por Deus.

Não existe um rei instituído hoje no Brasil, mas existe uma mídia que, poderosa e sutilmente, tem influenciado as pessoas. Além do mais, existe um pensamento perverso envolvendo toda a sociedade, instigando e influenciando as pessoas a viverem fora dos padrões de Deus. Enquanto Deus diz sim para o casamento, a mídia transmite idéias falsas sobre o relacionamento, e é absolutamente permissiva quanto ao sexo antes do casamento, incentivo ao divórcio Etc.... Enquanto Deus diz sim para as roupas decentes, o pensamento perverso dessa era instiga homens e mulheres a se vestirem cheios de sensualidade e provocação. Deus diz sim para a honestidade, mas a sociedade diz sim para a esperteza e astúcia; Deus diz sim para o amor, mas o pensamento desse século diz sim para o interesse.

Lendo os versículos 31 a 33, vemos o sincretismo, a combinação de diversas crenças. O povo de Israel tradicionalmente adorava a Yahvéh, a Deus. Contudo, com o passar dos tempos, o povo de Israel começou a se deixar influenciar pelas religiões dos povos que estavam ao seu redor e, pouco a pouco, foi absorvendo das suas tradições. Isso se tornou mais evidente quando aconteceu o casamento entre Acabe e Jezabel. Para satisfazer a religião da esposa e conseguir apoio político, Acabe levantou um altar a Baal e o adorou. Com isso, as leis e os valores de Deus começaram a se misturar e ser influenciados pelas leis e valores de Baal, até que foi deixando de existir a verdade de Deus. Na sociedade de hoje está acontecendo o mesmo, com uma política diabólica de tolerância na fé. Palavras como a cruz do cristão, renuncia, abnegação, tem sido excluídas das pregações nos púlpitos. As pessoas têm negociado com a Verdade em nome de um pseudo-amor. “Todos os caminhos levam a Deus; afinal, Ele é um só”, dizem. Então, abrem as portas da Igreja para todo o tipo de prática pagã e mundana.


No versículo 34, vemos que a sociedade estava desafiando a Palavra de Deus. Quando Israel entrou na Terra Prometida, a primeira cidade que conquistaram além do Jordão foi Jericó. No dia em que essa cidade foi destruída, Josué, inspirado pelo Senhor, proferiu a maldição contra todo aquele que tentasse reconstruir a cidade (Josué 6.26). Mas Hiel, o betelita, não quis dar ouvidos ao que Deus havia falado; antes, ele decidiu reedificar a cidade. O ato de Hiel era um reflexo dos atos da sociedade de um modo geral; sinal disso era a injustiça, o mal e a idolatria dentro da mesma. E a sociedade de hoje faz a mesma coisa. São muitos os que abertamente afirmam: “a Palavra de Deus é uma mentira.” Outros abertamente desprezam a Deus e adoram a Satanás. É impressionante e terrível, ao mesmo tempo, o crescimento e o avanço da bruxaria, do satanismo e outros cultos ao diabo que têm sido divulgados através da programação da TV, dos filmes, dos desenhos, da música em todo o mundo.


Quem é Elias?


"Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senäo segundo a minha palavra" I Reis 17.1.


Lendo o texto de I Reis 17.1 nós vemos alguns traços dos “Elias” de Deus:
São homens dependentes de Deus - Elias não era um homem que confiava na própria força, perspicácia ou sabedoria. Antes, como ele mesmo se define, ele era alguém que vivia perante a face de Deus. Da mesma maneira como precisava de ar para respirar, ele precisava de Deus. A preocupação de Elias não era a comida para comer, a roupa para vestir, a casa para morar, dinheiro para ganhar ou gente para conversar; era Deus. Ele poderia ficar sem tudo, e ainda sobreviveria; mas se perdesse a percepção da presença de Deus, ele não suportaria. Ele era aquele homem que conversava com Deus e que O ouvia antes de agir, e não se deixava levar pelas pessoas, modismos, pensamentos ou vaidade. Esse era o seu apoio: o relacionamento com Deus.


Por isso, a sociedade podia estar caótica, com as pessoas fazendo o que era mau, sendo influenciadas para cometerem erros e aceitando o sincretismo, mas Elias permanecia firme. Ele se relacionava com Deus e sabia ouvir a Sua voz, e por isso não se deixava enganar.

São homens ousados - Elias tinha coragem de se aproximar do rei de todo o Israel e dizer verdades, de confrontá-lo cara a cara. Elias havia ouvido a Deus, e Deus o havia enviado. Quem era o rei de todo o Israel diante do Rei de todo o universo? E não somente isso: porque andava com Deus, conhecia a Deus e sabia o que Deus queria, Elias profetizava o que aos olhos dos homens parecia impossível de acontecer. Ele disse: “Segundo a minha palavra, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos” (I Reis 17.1). Mesmo sabendo que a pena para os que profetizassem mentiras era a morte, ele profetizava o controle até sobre as forças da natureza!

Elias assim agia porque se apoiava em Deus e não temia nem pessoa nem circunstância alguma. Elias se apoiava em Deus e sabia que a sua vida estava em Suas mãos. Era o próprio Deus quem cuidava das necessidades de Elias; ele não dependia de mais ninguém e, por isso, ele era ousado diante de Deus.

Estamos vivendo em meio a uma geração perversa e corrompida, é necessário que os Elias desta geração se levantem, para denunciar o mal e trazer o povo de volta a adoração verdadeira.


Que se manifeste os Elias de Deus!

7 de ago. de 2011

Andando Por Fé e Não Por Vista



Autor Desconhecido

Uma vez, um pastor estava percorrendo sua igreja ao meio-dia... ao passar pelo altar decidiu ficar perto para ver quem tinha vindo orar. Nesse momento se abriu a porta. O pastor franziu o rosto ao ver um homem chegando perto pelo corredor: o homem estava sem fazer a barba há vários dias, vestia uma camisa rasgada e tinha seu agasalho tão gasto que as beiradas já tinham começado a desfiar.
O homem se ajoelhou, inclinou a cabeça, e logo se levantou e saiu.Durante os dias seguintes, o mesmo homem, sempre ao meio-dia, estava na igreja carregando uma maleta... Se ajoelhava brevemente e logo saia de novo.
O pastor, um pouco receoso, começou a suspeitar que se tratasse de um ladrão, razão pela qual um dia se postou na porta da igreja e, quando o homem estava prestes a sair, perguntou-lhe:
- O quê você faz aqui?
O homem disse que trabalhava em uma fábrica a caminho da Igreja e tinha meia hora livre para almoçar e aproveitava esse momento para orar.
- Eu só fico por uns momentos, você sabe, porque a fábrica fica um pouco longe. Por isso eu apenas me ajoelho e digo: "Senhor, só vim novamente para te contar quão feliz me faz quando vem ao meu encontro. Não sei orar muito bem, mas penso em ti todos os dias... Por isso, Senhor, aqui é o João se reportando"
O pastor, sentindo-se um tonto, disse a João que estava tudo bem e que ele seria bem-vindo na igreja quando quisesse.
O pastor se ajoelhou diante do altar, sentiu seu coração ser derretido pelo grande calor do amor e, enquanto suas lágrimas corriam pelas bochechas, em seu coração repetia a oração de João:
- "Senhor, só vim para te contar, quão feliz me faz quando vem ao meu encontro através de meus semelhantes. Não sei orar muito bem, mas penso em ti todos os dias... Por isso, Senhor, aqui sou eu se reportando"
Um certo dia, o pastor reparou que o velho João não tinha vindo. Os dias continuaram a passar sem que João voltasse para orar.Continuava ausente, por isso o pastor começou a ficar preocupado, até que um dia foi à fábrica perguntar por ele; ali lhe informaram que João estava doente, e que mesmo os médicos estando muito preocupados com sua saúde, ainda acreditavam que tinha a possibilidade de sobreviver.
O tempo que João esteve no hospital trouxe muitas mudanças. Ele sorria todo o tempo e sua alegria era contagiosa. A enfermeira chefe não conseguia entender por quê João estava tão feliz, já que nunca havia recebido nem flores, nem cartões, nem visitas.
O pastor se aproximou do leito de João com a enfermeira, e esta lhe disse, enquanto João escutava:
- Nenhum amigo havia vindo visitá-lo, ele não tem a quem recorrer.
Surpreso, o velho João disse com um sorriso:
- A enfermeira está errada... mas ela não pode saber que todos os dias, desde que cheguei aqui, ao meio-dia, um querido amigo meu vem, se senta aqui na cama, me segura as mãos, se inclina sobre mim e diz:
- "João, só vim para te contar, quão feliz me fez desde que encontrei sua amizade e por você ter vindo todos os dias ao meu encontro. Sempre gostei de ouvir tuas orações, Penso em ti a cada dia... Por isso, João, aqui é o Senhor se reportando."

Texto retirado do site http://www.vivavidacomjesus.com/

3 de jul. de 2011

A Alegria Vem ao Amanhecer




"O choro pode durar uma noite; pela manhã, porém, vem o cântico de júbilo". (Sl 30:5)




Quantas vezes você já sorriu para disfarçar uma lágrima teimosa?
Quantas vezes quis gritar e sufocou o pranto?
Quantas vezes quis sair correndo de algum lugar e ficou por educação, respeito ou medo?
Quantas vezes você esqueceu seus problemas e com um sorriso no rosto foi ajudar quem precisava de você
Quantas vezes tudo o que você desejou era apenas um abraço, um consolo, uma palavra amiga e só recebeu ingratidão?
Quantos passos foram necessários para chegar até onde você chegou?
Quantos de seus amigos sabem olhar pra você e perceber que você não esta bem?e quantos desses “amigos ” se importam em te ajudar?Criticar é fácil, mas usar o seu sapato ninguém quer, vestir as suas dores ninguém quer
Mais fica sabendo Deus fala no nosso coração
A Palavra de Deus é sempre um consolo, e a Voz do Seu Espírito é sempre um encorajamento na hora de maior provação. A Bíblia diz que “As aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada!” (Romanos 8:18) Quando pensamos nisso, isso nos ajuda a aguentar algumas das coisas pelas quais temos que passar no momento.“
O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.”(Salmos 30:5). Mantenha os olhos no Senhor! Fique ansioso pelo Céu, e isso ajudará você a aguentar algumas das provações e batalhas pelas quais está passando no momento, ao perceber que elas só duram um momento!
As pessoas choram e se entristecem por diversos motivos. Eles podem ser motivos pequenos ou grandes que as fazem chorar. O tamanho dos motivos não importa verdade é que não é possível viver e não chorar. Muitos crentes pensam que ser crente é não sofrer e nem chorar. Isso é um erro e um engano. Estão muito claros em nossa volta. Na vida você experimenta tudo; alegria e tristeza, riso e choro, ganhos e perdas, etc.Não podemos pensar na vida como um mar de rosas só. Tudo bem se for um mar de rosas, mas lá haverá também espinhos. As dificuldades estão presentes e o sofrimento tambem , a realidade humana e traz o choro. Mas o texto citado enche o crente de esperança, o choro acaba e a alegria vem pela manhã.Quando se está chorando não se deve perder a esperança e pensar que o choro não vai acabar. Ele vai acabar e a alegria o substituirá. A noite pode ser curta ou longa, mas acabará, o amanhecer raiará com esperança.A palavra de Deus deve estar enraizada no cristão para que ele com ousadia enfrente as lutas e vislumbre a vitória, a libertação e a aurora radiante. Reclamar, lamentar, blasfemar somente tornará a noite mais longa. Louvar a Deus, dar graças, orar, contar as bênçãos, encurtará a noite e a tornará mais suportável até que a manhã chegue Oro a Deus para que como cristão, você aprenda a viver na presença dEle sempre, na hora do choro e na hora da alegria, para viver e suportar tudo que a vida lhe oferecer.Ele te deu a vida como um presente.Se você está vivendo um tempo de choro, saiba que Deus está com você e que a alegria vai chegar. “Ele é nosso refugio e fortaleza, bem presente nas nossas tribulações
Não desista agora, você já caminhou tanto não é hora de desistir.
Olha para tudo que passou, pode ser que enfrentaras lutas terríveis, mas também grandes vitórias e conquistas. Não tenha medo da escuridão, pois é à noite que podemos ver a beleza das estrelas e não há melhor lugar para que a bondade do Deus Pai se revele do que nestes momentos de trevas e solidão. Se o sol está demorando a aparecer, não significa que a noite durará para sempre. A ultima meia hora para a conquista plena é a mais difícil, creia e tome posse dessa verdade. Todas as vezes que sentir que a luta se intensificou é porque está próxima de possuir algo que o inimigo teme muito. Não desista agora! Cansar você pode, mas desistir jamais. Pare por um instante, fale com Deus e deixe a paz invadir sua vida e transformar seu coração. Você se encherá de força e coragem para continuar lutando e conquistando tudo o que Deus preparou para você.
Que Deus te abençoe.

1 de jul. de 2011

Protegido no Ninho de Deus

Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde crie os seus filhotes, junto aos teus altares, ó Senhor dos exércitos, Rei meu e Deus meu. (Salmo84:3)





[Salmo para o cantor-mor, sobre Gitite. Salmo para os filhos de Corá]. 

Quão amáveis são os teus tabernáculos, SENHOR dos Exércitos! A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo. Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si e para a sua prole, junto dos teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.

Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente.

Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale de Baca, faz dele uma fonte; a chuva também enche os tanques. Vão indo de força em força; cada um deles em Sião aparece perante Deus.

Senhor, Deus dos Exércitos, escuta a minha oração; inclina os ouvidos, ó Deus de Jacó! Olha, ó Deus, escudo nosso, e contempla o rosto do teu ungido.

Porque vale mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade
 (Salmo 84). 


O Salmo 84 é uma dessas peças delicadas, uma carta de amor ao lugar do encontro com Deus. Esse é considerado um dos "cânticos de Sião", salmos que exaltam Jerusalém e o templo. Aqui estão os elementos essenciais do culto, da comunidade, da vida cotidiana. Por isso, ele é apropriado para falar do que é (ou deve ser) a igreja, nesses tempos em que a fé se torna tão comercial e não há tempo para o essencial, "invisível aos olhos" (Saint Exupéry). É hora, portanto, de refletir sobre as emoções que o estar na casa de Deus deve nos provocar.



Apaixonado pelo templo, o "ninho de Deus" (v.1-3)

O salmo está organizado em três momentos (v.1-3; 4-7 e 8-12). Os primeiros versículos falam do estado de espírito do caminhante que chega a Jerusalém. Extasiado, diante do templo, ele fala do lugar de Deus como quem está apaixonado. Há Bíblias que trazem as palavras "amáveis" e "desejáveis" para referir-se aos tabernáculos. Termos de êxtase emocional aparecem: "a alma suspira e desfalece" e o "coração e a carne exultam". Fico pensando em quantas vezes a gente se sente assim ao se preparar para o culto. Antes, quando era domingo de ceia, por exemplo, a gente jejuava e orava durante o dia, aproximava-se da mesa com um misto de alegria e contrição, um respeito que beirava o terror de vez em quando, mas que gerava um friozinho bom na barriga: partilhar o corpo de Cristo! Tomar o cálice de suco de uva era como entrar no céu um pouquinho! Hoje em dia quantas vezes isso acontece de modo tão corrido que mal dá pra sentir o gosto do alimento, quanto mais da espiritualidade a que ele deveria nos conduzir! Lamentavelmente perdemos a paixão pela presença de Deus! Um avivamento genuíno, como tantos apregoam hoje em dia, deveria iniciar-se pela renovação do desejo de estar no templo. A fé tem sido privatizada. Muita gente se satisfaz em ouvir mensagens pela rádio e TV, ou comparecer apenas a concentrações e eventos comemorativos... O dia-a-dia da fé esvaziou-se da graça, da alegria e prazer de estar com Deus... É preciso voltar e redescobrir a paixão.

Como a sobrevivência dos pássaros está relacionada com a existência de um refúgio, nós também só conseguimos sobreviver quando encontramos o altar de Deus. É interessante que a descrição do salmista vai adentrando o templo. Ele suspira de alegria pelos átrios, do lado de fora da construção. Mas seu real lugar de refúgio era o altar, espaço das ofertas, da intercessão e do sacrifício. Para ter acesso ao altar, é preciso entrar no templo. Por isso no v.4 ele fala quase que com "inveja santa" dos sacerdotes. Eles eram felizes por estar a todo momento na casa de Deus! O peregrino morava em outras terras e tinha de vir a Jerusalém se quisesse estar no templo. Por isso, seu desejo era habitar na casa do Senhor... No quentinho ninho de Deus, onde haveria alimento, segurança... No altar, espaço de consagração, de reserva de si mesmo a Deus. Qual tem sido nosso desejo pelo altar? O que nos impulsiona para a vida da igreja? São perguntas para fomentarmos em nosso coração, em busca do desejo incontrolável de estar em comunhão com o Pai, no seu "ninho quentinho" de proteção, segurança e vida!




Espalhando bênçãos por onde passar (v.4-7)


O salmista também nos afirma que, para estar no templo, na comunhão dos fiéis, é preciso vencer as barreiras do caminho. Ele nos conta, na segunda parte do salmo, que o caminhante precisa ter sua força no Senhor. Uma outra tradução diz: "Felizes os que encontram em ti sua força ao preparar a peregrinação; quando atravessam vales áridos, eles os transformam em oásis, como se a primeira chuva os cobrisse de bênção. Eles caminham de fortaleza em fortaleza até verem Deus em Sião". Segundo Arthur Weiser, a caminhada se dava em busca de lugares seguros, para fugir dos perigos do caminho, até chegar ao templo de Deus. Na caminhada de nossa vida, devemos encontrar os lugares de refúgio que nos protegem até "vermos a Deus": a oração, a leitura bíblica, a comunhão fraterna, a celebração em unidade. E ainda: os que amam estar na casa do Senhor são capazes de transformar o caminho por onde passam. Muita gente hoje espera "tudo pronto" antes de servir a Deus. Se a igreja não serve, se as coisas não vão bem, logo procuram outro santuário. É nossa obrigação santificar onde estamos e não procurar que tudo esteja conforme nosso querer. É nossa obrigação transformar o deserto em manancial, pois somos portadores da viva esperança! Ao "prepararmos a peregrinação" em nossas vidas, é em Deus e não nas circunstâncias, que está a nossa força!



Um dia na casa de Deus (v.8-12)


O salmista conclui, com petições e ações de graça, sua estada diante de Deus. Podemos entender que este é, em si, o momento cúltico do salmo. O salmista olhou o templo por fora, sentiu-se impelido a ele, relembrou o percurso e seus desafios, pôs-se diante do altar e agora cultua! Ele pede que Deus o atenda, que abençoe o governante; exalta o poder divino; dá seu testemunho da ação de Deus na vida do justo e encerra com uma expressão de louvor. Sim, o culto é completo quando estamos envolvidos numa atmosfera de amor na casa de Deus. Só assim é possível, realmente, ver a Deus: na intimidade do ninho quentinho do Pai Celeste! Oxalá todos nós desejássemos assim viver e estar na Igreja, templo e povo, espaço de Deus e nosso!




29 de jun. de 2011

Céu e Eternidade


Céu e Eternidade
Thomas Ice e Timothy Demy
Há muito tempo atrás, em meio ao sofrimento e à morte, Jó perguntou: "Morrendo o homem, porventura tornará a viver?" Séculos se passaram antes de haver a resposta certa e final dada por Jesus Cristo: "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?" (João 11.25,26). Na véspera da Sua crucificação, Jesus disse aos Seus discípulos:"Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também" (João 14.2,3).
O lugar de que Jesus falou é o céu. Ele é a esperança de todo aquele que nEle crê. Durante séculos, o céu foi retratado por artistas, poetas, autores e pregadores. Agostinho, Dante, John Milton, John Bunyan, C.S. Lewis e muitos outros escreveram sobre o céu e suas glórias. O céu é cantado em hinos, música erudita e popular. É mencionado em anedotas e sermões, hospitais e salas de aula. Quase todo mundo tem alguma vaga noção sobre o céu – algumas bíblicas, outras não. A promessa do céu tem dado esperança aos aflitos, conforto aos enlutados e reafirmação aos que enfrentam batalhas espirituais.
O céu é real. Na era da fantasia, dos efeitos especiais, do misticismo e da apatia espiritual, é fácil interpretar o céu de maneira errada. Mas a Bíblia é bem clara quanto à existência e ao propósito do céu. E já que o céu e o Estado Eterno são parte do plano de Deus para as eras, o céu e a profecia estão relacionados integralmente.
Às vezes, quando lemos o jornal, a notícia mais importante não está na primeira página nem nas manchetes, mas nos obituários. Se ainda não recebemos a notícia por amigos e parentes, é ali que ficamos sabendo da morte de amigos, vizinhos e conhecidos. Nessas poucas linhas e colunas somos lembrados de como a vida é transitória e a morte é certa. Quando pensamos na nossa própria morte ou na morte de um parente, a teologia fica bem pessoal.
O que acreditamos sobre vida e morte, bem e mal, céu e inferno é muito importante. C. S. Lewis escreveu sobre a importância do céu: "Se você ler a história, descobrirá que os crentes que mais realizaram neste mundo foram exatamente aqueles que pensavam mais no mundo por vir... É pelo fato dos crentes terem deixado de pensar no outro mundo que se tornaram ineficazes neste mundo". Na verdade isso se aplica a todos nós! Pensar sobre o céu é da maior importância, pessoal e teologicamente.
A escatologia é o estudo dos eventos e personalidades futuros, baseado na profecia da Bíblia. Todas as profecias bíblicas relativas ao futuro serão cumpridas conforme o plano e o cronograma de Deus. Isso está relacionado a qualquer pessoa que já viveu, vive agora, ou viverá. Os ensinamentos da Bíblia sobre o céu e o inferno estão relacionados ao que podemos denominar de escatologia "pessoal". O céu e o inferno são bem reais e pessoais – eles estão relacionados ao nosso futuro.
O pastor e escritor Dr. Steven J. Lawson escreveu sobre o céu:
Não se enganem o céu é um lugar real. Não é um estado de consciência. Nem uma invenção da imaginação humana. Nem um conceito filosófico. Nem abstração religiosa. Nem um sonho emocionante. Nem as fábulas medievais de um cientista do passado. Nem a superstição desgastada de um teólogo liberal. É um lugar real. Um local muito mais real do que onde você está agora... É um lugar real onde Deus vive. É o lugar real de onde Deus veio para este mundo. E é um lugar real para onde Cristo voltou na Sua ascensão – com toda a certeza![1]
A Bíblia não nos diz tudo o que gostaríamos de saber sobre o céu, mas nos dá vislumbres do futuro para nos encorajar no presente.
Todo mundo vai para o céu?
Geralmente ouvimos a frase "todos os caminhos levam a Deus", o que implica que todas as religiões podem afirmar que têm a verdade, ou que toda a humanidade terá o mesmo fim. No cristianismo, alguns afirmam que todos receberão salvação. Mas essa posição de inclusivismo não está baseada na Bíblia e não foi a posição histórica da ortodoxia cristã. Passagens como Mateus 25.46, João 3.36, 2 Tessalonicenses 1.8-9 e várias outras ensinam claramente que nem todos serão salvos.[2] Esse é, sem dúvida, um assunto difícil e emocional. Mas ele deve ser o fator de motivação para todo crente compartilhar sua fé. Ser salvo ou não ser salvo é um assunto muito importante, porque está em jogo a eternidade.
Como posso ter certeza de que irei para o céu?
O teólogo Dr. Carl F. H. Henry disse sobre a sociedade contemporânea e seus cidadãos: "A repressão intelectual a Deus e à Sua revelação precipitou a falência de uma civilização que rejeitou o céu para aninhar-se no inferno".[3] Essa afirmação ousada mas verdadeira pode ser um reflexo exato do nosso próprio estado espiritual.
Talvez você tenha chegado a esta última pergunta e ainda não tenha certeza de qual será seu destino eterno. Se este for o caso, esta é a pergunta mais importante para você, e nós o incentivamos a pensar a respeito cuidadosamente.
Nós gostaríamos que você soubesse, sem sombra de dúvidas, que pode ter a vida eterna por meio de Jesus Cristo. No Apocalipse, João faz um último apelo: "O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida" (Apocalipse 22.17). O que significa esse convite?
A imagem é de um casamento. O noivo fez um convite à noiva. O noivo está disposto, mas a noiva também está? Da mesma forma, Deus preparou tudo – sem custo nenhum para você, mas a um alto preço para Ele – para que você possa entrar num relacionamento com Ele, que lhe dará vida eterna. Mais especificamente, o convite é feito para quem ouve e está com sede. "Sede" representa uma necessidade. Essa necessidade é o perdão do pecado. Portanto, você deve reconhecer que é um pecador aos olhos de Deus: "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3.23). Deus é santo e, por isso, não pode ignorar o pecado de ninguém. Ele deve julgá-lo. Mas Deus, na Sua misericórdia, preparou um caminho pelo qual homens e mulheres pecadores podem receber Seu perdão.
O perdão foi comprado por Jesus Cristo por alto preço. Quando Ele veio à terra, há 2000 anos atrás, viveu uma vida perfeita, morreu na cruz em nosso lugar para pagar pelo nosso pecado e ressuscitou: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 6.23). A Bíblia também diz: "Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Coríntios 15.3-4).
Para obter a salvação e a vida eterna que Jesus Cristo oferece, devemos individualmente confiar que o pagamento de Cristo por meio da Sua morte na cruz e da Sua ressurreição é a única maneira de recebermos o perdão dos nossos pecados, o restabelecimento de um relacionamento com Deus e a vida eterna. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2.8,9). É por isso que João convida quem tem sede a vir e começar um relacionamento com Deus por meio de Cristo.
Você está com sede? Você reconhece seu pecado perante Deus? Se a sua resposta é sim, venha para Cristo. Se você não reconhece sua necessidade de salvação, estará desperdiçando essa oportunidade. Por favor, não faça isso.
Quem tem sede e quer salvação pode expressar sua fé por meio da seguinte oração:
Senhor, eu sei que pequei e careço dos Teus caminhos perfeitos. Reconheço que meus pecados me separam de Ti e que mereço Teu julgamento. Eu creio que Tu enviaste Teu Filho, Jesus Cristo, à terra para morrer na cruz pelos meus pecados. Eu confio em Ti, Senhor Jesus Cristo, e no que Tu fizeste na cruz para pagar os meus pecados. Por favor, perdoa-me e dá-me a vida eterna. Amém.
Se fez essa oração com sinceridade, você é agora um filho de Deus e tem vida eterna. O céu será seu lar eterno. Bem-vindo à família de Deus! Como Seu filho, você vai querer desenvolver esse relacionamento maravilhoso aprendendo mais sobre Deus por meio do estudo da Bíblia. Você vai querer encontrar uma igreja que ensine a Palavra de Deus, que encoraje a comunhão com outros crentes e promova a divulgação da mensagem do perdão de Deus para os outros.
Se você já é crente, nós o encorajamos a aprofundar seu relacionamento com Cristo. À medida que crescer, você vai querer viver para Ele à luz da Sua vinda. Você vai querer continuar a divulgar a mensagem do perdão que recebeu. Enquanto você vê Deus preparando o cenário para o drama dos eventos do fim dos tempos, você deve estar motivado a servi-lO ainda mais até que Jesus venha. Que seu coração se ocupe com Suas palavras:
"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras. Eu sou o Alfa e o ‘mega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Apocalipse 22.12-14).
(Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.ajesus.com.br)

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