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Rádio Gospel Maranata


20 de jan. de 2012

O BOM PERFUME DE CRISTO


Você é cheiroso?
Por: Pr. João Marcos

"E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragráncia do seu conhecimento.
Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.
Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?
Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus". 2Cor 2.14-17



INTRODUÇÃO

O poder da mídia no mundo hodierno tem levado muitas pessoas a banalizarem o certo, a invertem os valores antes consagrados como certos e isto tem levado muitas a exalarem o fedor do pecado e a oferecerem carniças a Deus em vez de cordeiro sem defeito.
- A gente olha a comida e sente o cheiro e logo vem a vontade de comer.
- Você já ficou ao lado de uma pessoa fedida? Axilas, pés, boca, ....
- Qual perfume é o seu? (de bode ou de ovelha?)

I. O BOM CHEIRO

1. Definição
a) O significado de perfume é:
- cheiro agradável e penetrante exalado por uma substância aromática, aroma, fragrância; produto feito de essência aromática;
- por que tomamos banho e passamos perfume? Num país tropical a higiene pessoal diária é essencial e necessária;
b) Como é feito?
- o segredo está na substância aromática ou na essência, que compõe o perfume;
- de preparação caseira ou industrial, usado para perfumar: pessoas, ambientes e/ou objetos;

2. Seu uso na Bíblia:
a) Deus gosta de perfume (Gn 8:21) - perfumou a natureza (flores, árvores, brisa,....);
b) O perfume faz parte do culto a Deus, podemos contemplar seu uso no estabelecimento do tabernáculo; na unção dos sacerdotes; para evitar infecção e corrupção da carne (Êx 30.22-25);
c) Embalsamento dos cadáveres; purificação das pessoas (Et 2.12); Jesus ungido (Jo 19.39); no nascimento de Jesus (mirra), sua morte (nardo);
d) Sua aplicação ao texto:
- Jesus veio em forma corporal; cumpriu a sua missão exaltando o mais suave cheiro sobre a terra que está contaminada com o odor do pecado; (Pv 7.17);
- o bom cheiro vem do interior e depois passa ao exterior (Mt 15.11);
- quantas pessoas exteriormente cheirosas estão andando no mundo, mas o espírito está na podridão do pecado e não tem como se apresentarem a Deus;
- o cheiro do cristão está em Cristo, que é a substância da nova vida (Fp 4.18; Ef 5.1,2);
- Jesus é que nos torna cheiro, não há essência cheirosa em nós e, por isso, não exalamos um bom perfume;
- o fedor do pecado é arrancado pela regeneração (Is 1.4-6);

II. O MAU CHEIRO

1. A mosca no perfume
a) A mosca no perfume refere-se ao pecado na vida do homem - o fedor atrai moscas (Ec 10.1);
- o mau cheiro desagrada (alguns são insuportáveis);
- o bom cheiro agrada!
b) Em seu trabalho o perfumista, se descuidou e uma mosca caiu no recipiente de confecção do perfume;
- por levar certo tempo para curtir, a pequena mosca apodreceu e estragou todo o perfume;
- uma coisa tão pequena estragou tudo, assim é o pecado; o perigo do não tem nada a ver;
- em uma dúzia, uma fruta podre não torna as outras boas;
- moscas têm caído no recipiente da família, casamento, trabalho, igreja,... anulando o efeito para a qual foi criado;
- vidas também arruinadas, porque uma pequena mosca pousou em seu jarro de perfume e acabou com ele para sempre;

2. Cuidado com as pequenas coisas
a) Efeitos desastrosos
- por causa de uma pequena coisa uma vida inteira pode ir por água abaixo;
- a mosca da insensatez (tolice), arruína toda sua honra e toda a sua dignidade;
- cuidado com suas amizades, comportamentos e atitudes, pois minutos de tolice podem levá-lo a se arrepender tragicamente;

b) Corte a influência do que não presta sobre o que presta;
- não é a mosca que fica perfumada, e sim o perfume que fica podre;
- a conseqüência do pecado é desastrosa;
- ao diabo resistimos mais do pecado fugimos, isto não é covardia e sim prudência;
- com o pecado não se brinca, pois nenhum de nós é tão forte como pensa;
- cuidado com o que lê, com lugar por onde anda, com os pensamentos, más companhias,...

c) Cuidado com a insensibilidade do olfato
- tanto o cheiro como o fedor ao ser exalado por muito tempo torna-se comum, contudo o confronto de uma pessoa cheirosa com uma mal cheirosa, causa mal estar e incomodo;
- assim é o crente com o não crente; o justo com o injusto;
- o pecado pode tornar uma pessoa cheirosa e uma pessoa mal cheirosa;

III. EXALANDO O BOM CHEIRO DE CRISTO
1. Efeitos
a) Geralmente, as outras pessoas gostam de estar ao seu lado e algumas até fazem questão da sua presença, pois sua conversa é sadia, seu jeito é humilde e sua presença transmite paz;
b) É exatamente ao contrário, pois sua conversa é cheia de malícias, seu jeito não é humilde e sua presença produz, no máximo, alguns risos;
c) Para se transmitir o bom perfume (Cristo), não é necessário cantar, falar ou vestir-se muitíssimo bem, mas basta apenas viver, pois o perfume não se percebe pela sua aparência, seu som e muito menos pelo seu gosto, mas sim pelo seu cheiro;
d) Não é difícil descobrir se uma pessoa ao seu lado exala cheiro ou fedor, o seu olfato (nariz), detecta, não precisa nem perguntar é só respirar perto dele e você sentirá;
e) Um cristão autêntico não é detectado por suas posses e sim pelo seu caráter, se exala o cheiro de Cristo;
f) Na elaboração muitas substâncias são esmagadas para exalarem o cheiro; assim Cristo fez por nos, foi moído pelas nossas transgressões (Is 53); exalou o cheiro do perdão aos pecadores;
g) Este cheiro ultrapassou eras e continua produzindo seu efeito suave de conquista ao pecador;
h) O perfume de Cristo não é sentido pelo olfato humano, e sim quando vivemos em santidade de vida, obediência e reverência;
i) Na igreja apresentamos nossos corpos em sacrifício vivo diante de Deus; contudo a vida em pecado exala seu fedor, atrapalhando a oferta; Entretanto, se há um mesmo cheiro este impregna todo o lugar e a Glória do Senhor se faz presente em sua plenitude;
j) O bom cheiro de Cristo, reflete a alegria, paz, confiança, fé,.....
k) Ter o cheiro de ovelhas não é usar essência de ovelhas;
l) Tem que se despojar do velho homem (defuntão) e desfrutar o novo; lavar-se no sangue de Cristo;
m) O cristão que continua pecando, reflete uma pessoa que carrega uma carniça nas costas;
n) Em muitas igrejas odores estranhos se tornaram normais

2. Outros cheiros
a) Da iniquidade- o pecado é iniquidade.
b) Da irreverência - conversas, celulares, comidas, negócios, sensualidade, vaidade, entra e sai durante o culto, risos sem sentido, trejeitos maliciosos, (Hb 12.28; Hc 2.20);
c) A santidade de Deus exige reverência por parte dos seus adoradores.
d) A irreverência pode destruir um culto e, como conseqüência, impedir a ação do Espírito Santo (2Tm 3.2).
e) Cheiro da morte – para os que rejeitam o Evangelho da Salvação;

3. Aroma de vida
a) Para os que recebem, crendo, ao Senhor Jesus Cristo, como Senhor e Salvador!
- enfrentamos vários obstáculos quando queremos realizar um culto perfeito (Ef 6.10-12)
- precisamos ser revestidos de poder, do Espírito Santo, para podermos conseguir orar, jejuar, ir a igreja;
b) É individual
- faça seu culto, não olhe para o que o irmão está fazendo ou como está fazendo o culto dele;
- enquanto o perfume está fechado, não passa de um frasco de perfume; ninguém sabe qual é o seu cheiro;
- às vezes, o frasco é lindo, a marca é charmosa, porém não exala nada.
- o fruto da vida cristã acontece quando tiramos a tampa do frasco e deixamos o cheiro de Cristo impregnar o ambiente;
c) Nosso corpo como sacrifício vivo (Rm 12.1,2) – O que você tem oferecido?


IV. UM POUCO DE HISTÓRIA

Em março de 1988 foi encontrado em uma caverna de Qumran, uma pequena jarra que continha um oléo avermelhado. Acredita-se que é a única amostra sobrevivente de um óleo balsâmico, descrito na Bíblia para ungir o Heb: Mishkan (Tabernáculo) e seus vasos, assim como os sacerdotes e reis de Israel. 




O óleo quando foi encontrado, tinha uma consistência como o mel. A jarra em que o encontraram, estava embrulhada em folhas de palmeiras, cuidadosamente dobradas e preservadas em um poço com profundidade suficiente para evitar que se desperdiçasse devido às intempéries do tempo externo da zona.

Quatro anos depois, descobriram 600 quilos de uma substância orgânica avermelhada dentro de um silo, construído com rochas, em outra parte do complexo de Qumran. Uma série de análises determinaram que a dita sustância avermelhada continha pelo menos oito das onze espécies que eram utilizadas na mistura de incenso que eram oferecidas no Templo.
 Alguns anos mais tarde, foi apresentado uma amostra perante dois Rabinos que a deram à seus próprios profissionais químicos para analisar a qualidade orgânica, e sugeriram que se queimasse uma porção dessa mistura com propósitos científicos (para tal, utilizaram ácido clorídrico e fogo). Também foi sugerido que a queimasse junto com outras duas espécies que se encontraram no outro lado da caverna.
Os resultados foram assombrosos. Se por um lado, as espécies haviam perdido algum traço da sua potência ao longo dos milênios desde seu enterro, por outro ainda eram poderosas. O resíduo da fragrância permaneceu nos arredores por inúmeros dias depois da experiência. Muitas pessoas informaram que seus cabelos e roupas consevaram o mesmo perfume. Ainda mais assombroso, a área onde foram queimadas as espécies, mudou radicalmente já que estava infestada durante meses, com formigas, mosquitos e outros insetos, que logo depois da experiência do incenso, desapareceram magicamente.

CONCLUSÃO


Se um perfume usado na composição do incenso usado no tabernáculo tinha este poder de mudar o ambiente, quanto mais nós que somos o bom perfume de Cristo não poderemos mudar o ambiente aonde estamos inseridos?

Se você é um crente, você é o bom perfume de Cristo, tanto na igreja como lá fora, diz Paulo. Que o bom cheiro de Cristo possa abençoar a todos que estiverem ao seu lado. Que tipo de perfume é o seu? Cheiro que atrai ou que afasta? Perfume que chama atenção? Que enleva? Ou um mau cheiro, apodrecido por moscas mortas que caíram no seu recipiente?

O Segredo dos Vencedores


Extraído do livro O Plano de Deus e os Vencedores, por Watchman Nee, Editora Vida, edição esgotada.
Fonte: . Revista Impacto
O Fracasso da Igreja

O motivo para a igreja permanecer sobre a terra é afirmar e demonstrar a vitória da cruz de Cristo, amarrando Satanás em todo o lugar, exatamente como o Senhor mesmo –– o cabeça da igreja –– amarrou Satanás no Calvário. Na cruz, o Senhor já julgou a Satanás de acordo com a lei de Deus. Agora Deus confia à igreja a tarefa da execução desse julgamento sobre a terra.

Sabendo bem como a igreja iria trabalhar em prol da sua derrota, Satanás começou a perseguir e matá-la. Mais tarde, mudou suas táticas enganando a igreja com mentiras. Ele é mentiroso e homicida. Mas a igreja não teme nem o seu sorriso nem a sua carranca. O livro de Atos é um registro da vida da igreja enfrentando a morte. Deus utilizou os ataques de Satanás para demonstrar através da igreja a vitória de Cristo. Infelizmente, a igreja começou, aos poucos, a permitir a entrada do fracasso –– como nos exemplos da mentira de Ananias e Safira, a ganância de Simão, a penetração sorrateira de falsos irmãos, a busca de muitos crentes por seus próprios interesses e o abandono do prisioneiro Paulo por muitos.

Deus Procura Vencedores

Sempre que a igreja fracassa, Deus encontra alguns poucos dentro da igreja –– chamados para serem vencedores –– para que assumam a responsabilidade que a igreja como um todo deveria assumir, mas que acabou abandonando por causa do seu fracasso. Ele escolhe um grupo de poucos fiéis para representar a igreja na demonstração da vitória de Cristo. Ele encontrou seus vencedores em todos os sete períodos da igreja (conforme representados pelas sete igrejas descritas nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse). Esta linha de vencedores jamais é interrompida. Os vencedores não constituem uma classe especial. São simplesmente grupos de pessoas que se enquadram no plano original de Deus.

O Princípio dos Vencedores

Ao examinar o princípio dos vencedores, devemos observar duas coisas: 

1) que sempre quando todo o corpo fracassa, Deus escolhe alguns, relativamente poucos, para ficar em lugar do corpo todo; 
2) que Deus chama estes poucos para executar suas ordens para que, através deles, possa mais tarde atingir muitos.

Isto já era verdade na dispensação patriarcal. Naquele tempo, Deus escolhia pessoas individualmente: como, por exemplo, Abel, Enoque, Noé e Abraão. Mais tarde, através de Abraão (os poucos), Deus alcança toda a nação de Israel (os muitos) –– isto é, Deus atinge a dispensação da lei através da dispensação patriarcal. Então, da dispensação da lei (a nação de Israel), Deus atinge a dispensação da graça (a igreja formada de todas as nações); e, do mesmo modo, da dispensação da graça, ele atingirá a dispensação do reino do novo céu e da nova terra (a nova criação), pois o reino é o prólogo do novo céu e da nova terra. Assim, então, o principio da operação de Deus é dos poucos para os muitos.

A Tarefa dos Vencedores

Quando Deus escolheu os filhos de Israel, chamou-os todos para constituir um reino de sacerdotes entre as nações (Êx 19.5, 6). Mas, no Monte Sinai, adoraram o bezerro de ouro e falharam terrivelmente. Por causa disto, Deus escolheu os levitas –– que guardaram sua ordem permanecendo como seus vencedores. Receberam o sacerdócio em lugar de todo o restante dos filhos de Israel (Êx 32.15-29).

Quando Deus executa sua obra, primeiro a realiza em alguns poucos e, então, através deles em muitos. A fim de salvar os filhos de Israel, primeiro salvou Moisés. Libertou Moisés do Egito antes de libertar os filhos de Israel. Primeiro lidou com Davi e, depois que o tinha em suas mãos, libertou os filhos de Israel das mãos dos filisteus a fim de que se tornassem uma grande nação. Fins espirituais se alcançam por meios espirituais. Deus lidou com ambos, Moisés e Davi, de tal modo que eles não puderam de maneira nenhuma usar a carne para ajudar a Deus na realização do seu propósito.

Primeiro Deus reuniu 12 pessoas, depois 120 –– e assim a igreja nasceu. O princípio dos vencedores é Deus chamando alguns poucos para fazer a tarefa a fim de abençoar muitos. Alguns poucos são chamados para que muitos possam fazer a tarefa de abençoar muitos outros. Alguns poucos são chamados para que muitos possam receber vida. Deus planta a cruz nos corações de alguns poucos –– levando-os a aceitar o princípio da cruz no seu ambiente como também em seus lares –– capacitando-os assim a derramar vida para outras pessoas. Deus precisa de canais para derramar vida aos outros.

Deus está, atualmente, procurando entre os derrotados da igreja os 144.000 (um número representativo, naturalmente), que permaneçam no monte Sião (Ap 14.1). Repetidas vezes, ele usa relativamente poucos crentes como canais para derramar vida na igreja para o reavivamento. Como fez o seu Senhor, estes poucos têm de derramar sangue para deixar a vida fluir. Os vencedores devem permanecer sobre o terreno da vitória em favor da igreja e em lugar da igreja. Têm de suportar sofrimentos e opróbrios.

Permanecendo na Morte Para Que Outros Possam Viver

Deus colocou os sacerdotes no lugar da morte para que os filhos de Israel pudessem ter um caminho para a vida (Js 3.15-17). Os sacerdotes foram os primeiros a pisar na água e os últimos a sair dela. Foram os vencedores de Deus. Hoje Deus está procurando um grupo de pessoas que, tal como os sacerdotes de antigamente, pisem na água, entrem na morte, aceitem o procedimento da cruz e permaneçam antes sobre o terreno da morte para então abrir para a igreja um caminho de vida. Deus nos coloca primeiramente na morte a fim de proporcionar vida aos outros. Os vencedores de Deus são os pioneiros de Deus.

Não que os sacerdotes fossem capazes de realizar alguma coisa, mas porque eles levavam a arca (Js 3.6). Eles tinham que levar a arca e descer ao leito do rio. Como deveríamos deixar que Cristo seja o centro (simbolizado pela arca)! Como deveríamos nos revestir de Cristo e entrar na água! Os pés dos sacerdotes permanecem sobre o leito do rio; seus ombros carregavam a arca. Permanecendo na morte, por assim dizer, enalteciam a Cristo.

O leito do rio é o lugar da morte. Nada confortável, nada atraente. Não descansando, nem sentados, nem deitados, mas de pé. Se eu vivo de acordo com o meu temperamento áspero, Cristo não pode viver nos outros. Mas se eu fico no fundo do rio, outras pessoas atravessarão o Jordão vitoriosamente. A morte opera em mim, mas a vida opera nos outros. Em minha obediência até a morte, a vida vai operar nos outros para sua própria obediência a Deus.

Foi muito angustiante carregar a arca no fundo do rio, pois requeria grande cuidado. Um pequeno descuido e o Deus santo poderia destruí-los. Ficaram ali, observando os filhos de Israel passar um a um. E ficaram por último. Conseqüentemente, o apóstolo declarou: “Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar. . . a ser considerados lixo do mundo, escória de todos. . .” (1 Co 4.9-13). Ele queria que outros cressem no evangelho, mas sem as suas cadeias (At 26.29). Ah, se cada um de nós fizesse a si mesmo a pergunta: Estou trabalhando por fama, prosperidade, simpatia dos outros?! Ou estou buscando vida para a igreja de Deus? Que sejamos capazes de orar assim: Ó Senhor, que eu morra para que os outros possam viver!

Permanecer no fundo do rio até que todos os filhos de Israel passassem fala de como nós também não podemos sair da morte até que o reino finalmente chegue. Felizmente, Josué (um tipo de Cristo) deu a ordem final: Saiam do Jordão. Nosso Josué vitorioso também nos chamará das águas da morte. E isto dará início ao reino (Js 4.10,16,17).

Muitas pessoas não são desobedientes, simplesmente não são de todo obedientes; muitas pessoas não deixam de pagar algum preço, apenas o pagam insuficientemente; muitas pessoas não deixam de gastar algum dinheiro ou enviar alguns soldados, mas isto é submeter menos que o tudo (veja Lc 14.25-35). O Getsêmani é alcançado no caminho da cruz. Sem o processo da cruz ninguém pode dizer: “Como tu queres” (Mt 26.39). Muitos são aqueles que aspiram à vocação de Abraão, mas odeiam a consagração do Monte Moriá.

Eu me irrito com a vida fácil dos meus vizinhos? Deus me coloca no fundo do rio para ser um vencedor. Ele permite que eu seja acorrentado para que os outros possam ouvir as boas novas. A morte opera em mim, mas a vida nos outros. Este é o único canal da vida. A morte de Jesus me enche primeiro de vida e, então, deixa que esta vida flua para os outros (2 Co 4.10-12).

Deus faz seus vencedores perceberem uma verdade e faz que a experimentem primeiro em suas vidas para que, por sua vez, possam levar muitos à obediência desta verdade. A verdade deve ser organizada em nós e se tornar parte de nossa vida. Antes de podermos falar aos outros sobre fé, oração e consagração, nós mesmos precisamos experimentá-las. Caso contrário, não passarão de meras palavras sem substância.

Deus nos leva através da morte para que outras pessoas possam ter vida. Exige que passemos por sofrimentos e dores para que haja vida nos outros. Para podermos aprender a verdade de Deus, precisamos ficar no fundo do rio. A igreja é incapaz de atravessar o rio em busca de vitória porque há falta de sacerdotes que permaneçam no fundo do Jordão. Todo aquele que permanece no fundo do Jordão é capaz de criar um coração sedento nos outros. Muitas verdades divinas estão à espera de serem arraigadas dentro dos homens. Quando permitimos que a verdade opere em nós e passe a fazer parte de nós, permitimos que a estatura de Cristo cresça uma polegada a mais em nós. Os vencedores recebem vida de cima para suprir o corpo.

Você está pronto a ferir seu próprio coração para receber o coração de Deus? Está pronto para ser derrotado para que o Senhor triunfe? Quando sua obediência for completa, Deus rapidamente vingará toda desobediência (2 Cor. 10:6).

19 de jan. de 2012

O Cristão e a Paixão pelo Futebol







Por: Rei Eterno
O Brasil vive sempre a expectativa de mais uma copa. Um evento que mobiliza o mundo. O mundo. Se mobiliza o mundo, devemos estar atentos para o que a palavra diz: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” 
Watchman Nee descreve que mundo, no conceito bíblico, não é sua geografia, mas seus sistemas. E esses sistemas apontam e trabalham para o reino do anticristo. Cultura, política, comércio, ciência, artes, educação e etc, estão trabalhando para Satanás, quer os homens saibam disto ou não. Os sistemas do mundo têm um príncipe por trás deles, e este príncipe é Satanás. A maioria dos esportes é saudável, mas não falo do esporte em si, mas de toda uma estrutura complexa que se formou por trás dele. A violência, corrupção e até guerras estão envolvidas na disputa de quem ficará no mais alto lugar. Todos ambicionam a gloria temporária do primeiro lugar. E aí está o fundamento em que ele se torna uma arma na mão do inimigo e afronta ao evangelho. O chavão “importante é competir” é uma grande piada diante dos fatos.
O Senhor me falou muito quando abandonei completamente meu envolvimento com assuntos pertinentes à política. Foi uma libertação. Porém, o Senhor quer avançar mais em nós, quer nossos olhos somente nele. E o assunto esportes foi outra coisa que Deus começou a trabalhar comigo. Tudo que desperta as paixões carnais é afrontoso ao nosso Deus, trabalhando no sentido contrário da obra da cruz, que crucifica a carne e suas paixões.

Na adolescência tive um comportamento nefasto com este assunto, quando defendia meu time e destratava os demais. Queria provar que o meu time era superior aos demais. É a arrogância disfarçada. É o desejo de prevalecer. Abatia-me com as derrotas de meu time e estourava de alegria com suas vitórias, principalmente quando acompanhado de títulos. Ouvia seu hino, embora fosse afrontoso à fé que eu dizia ter, pois ele induz a uma veneração pecaminosa. Pura idolatria. Um comportamento carnal e infantil.

Deus me poliu muito ao longo dos anos, mas nunca havia extirpado isto completamente. Ainda tomava parte em muitas conversas, com irmãos ou não. Ainda me mobilizava de alguma forma. E o pior, ao levar meu filho de 9 anos para três grandes eventos de futebol, acabei colhendo algo terrível. Ele entrou na fase embrionária da etapa que eu passei na adolescência. Aquilo muito me assustou. Certa noite fui dormir preocupado com a semente perversa que permiti Satanás colocar em sua mente. Percebi que lhe apresentei um desvio mortal na caminhada e carreira que Deus lhe propôs e a qual ele decidiu por cumpri-la. Passei a desestimulá-lo neste assunto. Tirei este assunto completamente de meus lábios. Não podia permitir que ele gastasse energia e emoções em coisas que não têm Deus. Não posso abrir caminhos para meu filho cometer os mesmos erros que cometi no passado.

Choquei-me quando ele, por vezes, repetia as cantorias que as torcidas organizadas entoaram nos estádios. Tive que chamá-lo para explicar que nosso louvor pertence somente a Deus. Que tudo aquilo que ele ouviu nos estádios era idolatria e paixão da carne. Algo que Deus aborrecia. Expliquei que o desejo de vencer o outro time era algo que Satanás usava para lançar as pessoas aos desejos da carne, dos pensamentos e às conversas tolas e sem proveito algum. Perguntei a ele se Jesus assistiria aqueles jogos, se entoaria aquelas músicas ou andaria por aí falando sobre isto. Eu confessei a ele meu erro em levá-lo lá. Meu filho, com um coração quebrantado diante de Deus, acatou completamente o que lhe disse e eliminou este hábito pernicioso. Ele respondeu: ‘Pai, Jesus não se envolveria com isto’. Seu interesse pelo assunto reduziu-se a quase nada. Lembrei-me do precioso livro “Em Seus Passos O Que Faria Jesus?”.

Tenhamos cuidado com a aparência do mal. Sob rótulo de esporte, de brincadeira, de entretenimento ou de outras coisas, os cristãos se envolvem em algo que Deus rejeita. É comum acontecer quebra-quebra promovida pela torcida insatisfeita com a derrota de seu time. Muitas mortes e pessoas feridas em vários eventos futebolísticos. Até mesmo assassinatos em famílias por causa da paixão do futebol. Houve até caso de um marido que matou a mulher quando esta comemorava a vitória do time rival. Embriaguez e carnalidades são meios de extravasar a explosão de quem ganhou e de quem perdeu.

O comportamento moral dos "ídolos" é algo ainda mais chocante. Cada vez mais comum o envolvimento de muitos em todo tipo de baixaria.Como podemos dizer que estamos seguindo a Cristo e defendendo a posição desses "atletas"? E o pior... muitos permitindo que seus filhos acabem tendo esses nefastos exemplos em suas mentes.

Há algo terrível nisto tudo. Não podemos nos refugiar na posição de que “não faço isto”. O cristão deve se posicionar firmemente diante de todas as coisas. Watchman Nee escreveu que “quando nos deparamos com dois caminhos, a questão não é saber se aquilo é nocivo ou não, mas se é de Deus ou do mundo, pois só há este conflito no universo”.

Quem recebe as cantorias nos estádios? Quem recebe a veneração dos torcedores? O que move esses movimentos de massa? Quem infla a paixão carnal dos torcedores para desejarem a qualquer custo a vitória? Acho fácil responder estas perguntas. Como pode alguém que se diz templo do Espírito Santo estar de alguma forma envolvido nisto? Ah! Mas eu não faço isto ou aquilo!! ... Sim!! Concordo!! Há quem faça o trabalho sujo por nós, não é mesmo? E nós gostamos de ver a paixão desenfreada das pessoas que mantêm os clubes em pé. É como se não tivéssemos nada a ver com aquilo. E temos. Uma tácita aprovação. Os times não sobrevivem sem a paixão carnal dos torcedores. E, infelizmente, os cristãos estão entre eles. Sejamos sinceros com Deus.

E no ano de copa isto floresce de forma radical. O Brasil deve ganhar para provar que é o melhor. Isto faz inflar o ego da população. E os cristãos também. Só que nos dizemos cidadãos da pátria celestial. Como brasileiros cumprimos nossas obrigações legais, mas nosso coração não deve estar aqui. O Brasil e o mundo vão passar. As glórias que ainda sobrevivem serão reduzidas a nada. Os tesouros guardados nos céus é que permanecerão. Nosso coração não pode estar mobilizado nos produtos idealizados pelos sistemas do mundo. Eles não provêm de Deus.

A cruz remove do homem, que a experimentou verdadeiramente, sua vida do ego. O desejo de prevalecer. De ser o primeiro. De ganhar. De receber os louvores e as honras. Fomos chamados a não amar os primeiros lugares, a não desejar os elogios e bajulações, a não querer ser servidos, a considerar os outros superiores a nós mesmos, a não desejar as coroas passageiras deste mundo e a não amar os tesouros da terra. E mais, a Bíblia diz que há coisas típicas de menino, que devem ser abandonadas quando deixamos de ser meninos. Não podemos crescer com o Senhor mantendo vivas coisas que estão em desacordo com Deus e que fazem parte da imaturidade típica de quem não conhece profundamente ao Senhor.

Paul Billheimer escreveu que “Não há um caminho para Jesus e outro para nós. Precisamos entender que há grandes áreas de nossa vida e disposições que devem ser continuamente submetidas à cruz e à morte”. A. W. Tozer disse que “Sempre foi difícil compreender os cristãos que insistem viver num mundo condenado como se não existisse isto. Dizem que servem ao Senhor, mas dividem os seus dias de molde a deixar tempo para jogos e lazer, e para gozar os prazeres do mundo. Estão tranqüilos enquanto o mundo arde em chamas; e podem dar muitas razões convincentes de sua conduta, chegando mesmo a citar a Escritura, se você pressionar um pouco. Pergunto se esses cristãos crêem de fato na situação decaída do homem”. Ele afirmou que este mundo é campo de batalha e não lugar de entretenimento.

Segundo Tozer, “por séculos, a igreja se manteve solidamente contra toda forma de entretenimento mundano, reconhecendo-o pelo que era – um meio para desperdiçar o tempo, um refúgio contra a perturbadora voz da consciência, um esquema para desviar a atenção da responsabilidade moral. Por isso, ela própria sofreu rotundos abusos e críticas dos filhos deste mundo. Mas ultimamente ela se cansou dos abusos e parou de lutar. Parece ter decidido que, já que não consegue vencer o grande deus Entretenimento, pode muito bem juntar suas forças às dele e fazer o uso que puder dos seus poderes”.

Meu desejo é que você, caso seja um torcedor de algum time, possa ter a revelação de que esta atitude é contrária à santificação. Que você possa ser liberto desta paixão carnal e nunca introduzir seus filhos neste mundo tenebroso. Que seus lábios sejam usados exclusivamente para glorificar ao Senhor Jesus e não para alimentar uma estrutura humana feita para exaltar os egos e produzir riquezas para mercenários do esporte, forçando os homens a comportamentos infantis, ao serem inflados pelo desejo de ver seu time prevalecer sobre os demais, como se isto tivesse algum valor. 

Nossos lábios devem ser abertos para falar o que edifica (Ef. 4:29).
Aprovando o que é agradável ao Senhor (Ef. 5:10).
Aprovar somente as coisas excelentes (Fp. 1:10).
 

Não há coisas neutras. Só as excelentes e as abomináveis.

Arrependimento


Autoria indeterminada 


É muito importante entendermos bem o que é arrependimento. Nós estamos rodeados de conceitos do mundo e de conceitos religiosos que não definem exatamente nosso problema com Deus. Ora, se não entendermos bem qual é o problema, como poderemos saber qual é a solução?

- Todo mundo que ouvir o evangelho deve ter esta luz, este entendimento: qual é o seu problema com Deus, e qual a solução desse problema.

Já vimos que Jesus pregava o evangelho do reino de Deus, a boa noticia da chegada do reino de Deus no coração das pessoas.

Mas antes de Jesus, veio João Batista para preparar o caminho do Senhor, para preparar o coração das pessoas para a chegada do Reino de Deus. 


Qual era a pregação de João Batista ? 

Mt 3:1-2,9: “Naqueles dias apareceu João, o Batista, pregando no deserto da Judéia, dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento."

Como Jesus inicia a pregação do evangelho ? 

Mt 4:17: “Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.”

Por que Tanto Jesus quanto João Batista e os apóstolos anunciam primeiro o arrependimento?

Porque o arrependimento está na porta do reino de Deus. É algo interior que deve acontecer com a pessoa para que o reino de Deus se estabeleça em sua vida.

Porque isso é necessário?

Para compreender, devemos analisar como tudo começou, como foi a queda do homem (Gn 3:1-7). Aqui nos temos a descrição da entrada do pecado no mundo. Geralmente se diz que o pecado de Adão foi a desobediência, mas isto não define exatamente o problema. Na verdade a desobediência já é um fruto do pecado, é uma conseqüência do pecado e não o próprio pecado.

O problema do homem 

Precisamos saber qual é o problema para depois saber a solução do problema.

Qual é o Problema do homem com Deus ? 

Gn 3:1-7: “Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal. Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.” 

(Adão tinha uma vida perfeita no Éden , até a natureza naquele tempo era mais bela, sem abrolhos nem espinhos. Ele tinha comunhão com Deus, que passeava no jardim na viração do dia.)

Oferta : dar entendimento e conhecimento.

A chave para este entendimento está nas palavras: "... como Deus, sereis conhecedores dobem e do mal" (v5) e
"...árvore desejável para dar entendimento" (v6). 

Porque o conhecimento era tão tentador para Adão? Porque queria tanto ter entendimento, a ponto de se arriscar ao castigo da morte que Deus tinha prometido? É simples. Até aquele momento, ele vivia nume relação de total dependência de Deus, necessitava da orientação de Deus para tudo, era dirigido por Deus e pela sua sabedoria (pv 8:22-31). Para que ele queria conhecimento e sabedoria que vinham de uma árvore e não de Deus?

- Adão queria dirigir a própria vida, queria fazer sua própria vontade, ser seu próprio Deus. Adão queria independência.

- Havia uma atitude interior de independência no coração do homem que foi expressa pela desobediência. 


Foi assim que o pecado entrou no mundo

Rm 5:12: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.” 

Quando Adão pecou, sua natureza humana se degenerou. O pecado tornou-se parte de sua natureza e também herança de toda a raça humana, pois todos são descendentes de Adão. (Gn5:1-2) 

Rm 5:19: “Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão constituídos justos.” 

Todos são pecadores, pois todos vem de Adão, logo todos precisam de cura para a esta doença chamada pecado. ( egoísmo, rebeldia, independência )

O problema de Adão é o problema de toda a raça humana 

- O maior problema do homem com Deus não é o que ele faz, mas o que ele è. É a sua atitude interior de Independência de Deus.

Temos que ter este entendimento:

• Pecado : Atitude interior de independência

• Pecados : Atos pecaminosos causados pela independência de Deus 


O nosso maior problema aos olhos de Deus não está nas coisas erradas que fazemos, mas sim na nossa atitude interior de Independência e rebelião. Todos os pecados que cometemos são conseqüência desta disposição interior. Quando no meu interior há uma atitude de independência (sou dono da minha vida, faço a minha vontade), como conseqüência disto, os meus atos e as coisas que vou fazer no meu dia a dia não vão agradar a Deus. Entendemos então, que o problema principal é a independência (o pecado), enquanto que os atos pecaminosos (os pecados) são a conseqüência.

Aqui cabe uma pergunta: É suficiente que o homem abandone alguns pecados mais grosseiros (como os vícios, a orgia e a idolatria), e creia em Jesus para o perdão dos pecados, sem no entanto resolver o seu problema fundamental que é a independência? A resposta é não. Deus quer atingir a raiz do problema. Ele quer que mudemos de atitude, que abandonemos a independência e nos tornemos dependentes de Deus. 

A Solução de Deus 

A palavra do evangelho de Jesus, não é para curar superficialmente a ferida do homem. Deus quer tratar a causa do problema e não apenas a conseqüência. E para isto Ele mandou o seu filho Jesus. Ele não veio trazer apenas o perdão dos pecados mas veio trazer a solução do problema do pecado e da rebelião. E como fez isto? Pregando o evangelho do reino de Deus (Mt 4.23; 9.35; Mc 1.14,15; Lc 4.43; 8.1; 9.60; 16.16). Os apóstolos também pregaram o evangelho do reino de Deus (At 8.12; 19.8; 20.25; 28.23,30,31).

- O que é o evangelho do reino de Deus? O evangelho do reino de Deus é o fim da rebelião e da independência do homem.

Deus quer perdoar, mas também quer governar, quer reinar sobre o homem. E este é o significado do arrependimento. No grego a palavra que aparece é “metanóia”, que significa mudança de mente, mudança de atitude interior. Que mudança é esta? É a troca de uma atitude de independência para uma atitude de dependência. Da atitude de rebelião (faço o que eu quero) para a atitude de submissão (pertenço a Deus para fazer a sua vontade).

- Arrependimento é mudança de atitude interior. Deixo de ser independente e passo a ser dependente de Deus

Quando mudamos a nossa atitude para com Deus, mudam também os nossos atos. Quando mudamos somente os nossos atos (deixamos de fazer algumas coisas que consideramos muito erradas), mas continuamos no interior com uma atitude de independência, estamos ainda em rebelião e necessitamos de arrependimento. 


Atitude anterior: Rebelião, Faço o que me dá na cabeça. Ou seja, Independência de Deus.

Atitude Nova: Submissão, Estou sujeito a Cristo em tudo. Ou seja, dependência de Deus.

- Como fazer isto? Arrependendo-se. Isto é, abandonando a independência.

Pelo conceito comum, arrependimento é um mero sentimento de tristeza pelos pecados cometidos. Agora Deus está nos revelando algo mais sólido: por meio do verdadeiro arrependimento, temos o nosso interior totalmente mudado, vivemos uma nova vida, estamos com uma atitude correta diante do nosso Senhor. Aleluia!

Isso não significa que eu nunca mais vou pecar. Se eu começar a agir por conta própria, já estou pecando.

• Antes de conhecer Jesus nossa atitude é de independência e rebeldia contra Deus.

• Colocamos Deus em segundo plano, ou nem o consideramos

• Agimos por conta própria e até zombamos de Deus.

• Existe uma predisposição interior de independência e rebeldia

• Mas quando o evangelho do reino de Deus chega até nós com poder, o Espírito Santo nos faz experimentar um pouco de Jesus ( semelhante ao mamão ).

• Cremos então, compreendemos o valor do tesouro (que é Jesus) e mudamos o nosso coração, mudamos de atitude.

• Antes: independência, rebeldia, não me importava com Deus.

• Depois: dependência, oração, submissão, obediência, amor

- Isto é produzido por uma experiência genuína com Jesus.

O arrependimento se dá por um posicionamento nosso quando experimentamos Jesus. Ninguém se arrepende sem experimentar Jesus esse e se posicionar de maneira prática.

- O que é necessário para se arrepender? O que é necessário para se arrepender ( mudar de atitude ) e se tornar um verdadeiro discípulo de Jesus ?

É Jesus quem estabelece as condições para isso 

Mc 8:34-35: "E chamando a si a multidão com os discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, salvá-la-á".

Lc 14:33: "Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo." 


Quatro coisas são necessárias: 

Negar-se a si mesmo: (Mc 8:34) Não só aos pecados, mas a si mesmo.

Tomar a sua cruz: (Mc 8:34) O que é tomar a cruz ? O que foi a cruz para Jesus ? à Foi onde ele perdeu a vida...

Perder a própria vida: (Mc 8:35) Esta é uma realidade espiritual, é o próprio arrependimento. Até hoje, a vida era minha, eu era meu dono. Mas agora, eu perco minha vida porque a entrego para Deus. A partir de hoje Ele é o meu dono. Deus só pode governar a minha vida se eu a entrego voluntariamente. Mas para fazer isto eu devo estar disposto a perdê-la. A cruz é o lugar onde eu entrego a minha vida ( Jesus me incluiu na sua morte, estou crucificado com Ele )

Renunciar a tudo por Jesus: (Lc14:23) Se a minha vida já não me pertence, quanto mais o resto. Agora tudo pertence a Deus. Família, emprego, casa, móveis, automóvel, finanças, etc, tudo é de Deus. Entendemos que a partir do arrependimento, todas estas coisas também estarão sob o governo de Deus. Ele não que dirigir uma parte de nossa vida, mas toda a nossa vida.
Ex. O homem avarento que experimenta a Cristo, passa a entender que Jesus reina sobre suas finanças, então ele passa de egoísta para generoso. Não por uma atitude exterior (não teria proveito para Deus), mas por uma atitude interior, ou seja, reconhecimento da vontade do Deus para sua vida, e pronta obediência a Ela. Imagine, então, isto se manifestando em todos os aspectos da vida humana.

Jesus convida as pessoas para morrer com Ele. Logo " ... já não sou mais eu quem vive, mais Cristo vive em mim"

Pregando o evangelho correto 

Mas agora temos mais uma pergunta a responder: É esta a mensagem que a igreja tem pregado? Lamentavelmente não. A pregação da igreja tem sido muito mais a de um evangelho de ofertas do que do evangelho do reino de Deus.

Mas alguém diria que não. Alguém diria que ultimamente Deus tem levantado a muitos na igreja falando sobre o reino de Deus e proclamando que Jesus é o Senhor. Bem, isto é verdade. Mas na essência a igreja não tem mudado muito a sua mensagem. Vamos analisar isto:

Quando Jesus colocava as condições do reino de Deus, Ele sempre começava com “se alguém quer ser meu discípulo…”, e logo a seguir vinham as condições. Estas eram condições para ser um discípulo Dele, para ser um convertido, um salvo. Eram condições para entrar no reino de Deus. Não era uma opção para ser mais consagrado, para crescer na fé, ou para se tornar pastor.

O arrependimento, com tudo o que ele significa e produz, está na Porta de Entrada e não no caminho. Muitos estão pregando um evangelho “fofinho” (creia e mais nada), e depois querem estreitar o caminho. Mas quem vai querer perder a vida se na entrada já lhe prometeram salvação e vida eterna sem condição nenhuma? Esta pregação tem enchido a igreja de religiosos que não estão submissos a autoridade de Jesus. Devemos mudar esta situação, e o principal para isto é entender que:

A Submissão Total a Autoridade de Jesus não é uma Opção para o Salvo, mas uma Condição para Ser Salvo.

Em face desta verdade podemos observar que hoje há no mundo três tipos de homem. O primeiro não quer saber de Deus. O segundo está muito interessado em Deus. O terceiro vive para Deus. São eles: 


O incrédulo 

Não quer dizer necessariamente ateu. É alguém que não tem interesse em Deus. Qual é o seu problema? É que governa a sua vida. Controla todas as áreas de sua vida conforme a sua vontade e para seu próprio prazer. Tem o EU no centro de sua vida. Ele vive para si mesmo. Tendo se EU no centro da vida, tem sua vida em busca do prazer, trabalho, estudos, casa etc. 

O falso cristão 

É muito diferente do incrédulo. Acredita em Deus, lê a Bíblia, ora, canta, vai a reuniões, chama Jesus de Senhor, etc. Mas qual o seu problema? O mesmo do incrédulo. Tem o EU no centro. Vive para si mesmo. E Deus? Deus existe para abençoá-lo, curá-lo, servi-lo e salvá-lo. É um quebra-galho. Este está pior que o incrédulo porque está se enganando.
O falso cristão, tendo seu EU no centro de sua vida, transforma Deus em apenas mais uma de suas cogitações. Não se importa com Deus quando seus próprios interesses estão em jogo. 


O Cristão verdadeiro 

Não vive mais para si mesmo. Vive para Deus. Toda sua vida está estruturada em função da vontade de Deus. Jesus é o seu Senhor. Este experimentou um verdadeiro arrependimento. Que diferença entre um cristão verdadeiro e um falso cristão! Que amor! Que prontidão! Que docilidade! Como cresce e frutifica! Graças a Deus pela revelação do seu reino!
O verdadeiro cristão rejeita qualquer coisa que não esteja dentro da vontade de Deus. Quando isto acontece, ele é tomado por uma profunda tristeza e um arrependimento verdadeiro.

Você deve ler com atenção os textos abaixo para ter mais esclarecimento e capacitação para ensinar a outros: Mt 5.20; 6.25-34; 7.13; 7.21-23; 8.18-22; 9.9; 10.37-39; 11.28-30; 13.44,45; 16.24,25; 19.29; Lc 9.23-26; 9.57-62; 12.29-34; 14.25-33; 18.18-30; Jo 12.24-26; At 3.19; 17.30. 


O verdadeiro arrependimento tira o homem do centro e coloca Jesus no centro de tudo.

Que benção é quando uma pessoa compreende o reino de Deus em sua vida. Está sempre pronta para servir, disposta, alegre , tem um coração grato, é submissa.

• Esta pessoa tem problemas ? Tem ! Ela passa por dificuldades ? Passa ! Ela pode vir a pecar ? Pode ! Ela passa por tribulações ? Sim ! Mas em todas estas áreas ela tem vitoria completa , pois sua vida esta edificada sobre a pessoa de Jesus. Ele é o centro. Ele é o Senhor. 

 

A vida de um solteiro cristão


“Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.”
II Timóteo 2: 20-22

Muitos perguntam sobre como deve ser a vida de um jovem solteiro cristão. Não podemos cair no erro de imaginar um padrão de vida por faixa etária. O chamado do Senhor é único, implicando uma vida substituída: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim...” (Gal. 2:20). A vida de qualquer discípulo de Jesus é guida pelo Espírito Santo (Rom. 8: 14). A Palavra nos ensina a sermos imitadores de Deus (Efésios 5:1). Quando Jesus disse "quem me vê a mim vê o Pai" (João 14:9) Ele manifestou ali como é o caráter do Pai, a quem devemos imitar. 

Um jovem solteiro deve ter em mente algumas coisas básicas. Listamos abaixo seis pontos bíblicos importantes. 




1. Ter uma experiência verdadeira com Deus

Alguém, inclusive um jovem solteiro, que experimentou verdadeiramente a Cristo, tem profundas marcas em sua vida. Eis algumas: 


a. Está crucificado para os desejos da carne. “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gal. 5:24). Não vive dominado pelos desejos da carne. Experimenta vitória sobre o pecado. É o negar-se a si mesmo. É uma decisão resultado do seu compromisso com Cristo: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me” (Mc 8:34). 


b. Está morto para o mundo e o mundo morto para ele. Vive em busca das coisas celestiais. “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gal. 6:14). A obra do Espírito Santo “nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef. 2:6) e lá buscamos as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus e não as que são da terra (Col. 3: 1-2). O sistema mundano é inimigo de Cristo. Quem anda com Cristo não pode ser atraído por nada deste mundo. É uma questão de novo nascimento. A palavra sentencia: “Não ameis o mundo e nem o que há no mundo. Quem ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (I João 2:15). 


c. Seu velho homem foi crucificado com Cristo e surge um novo homem alicerçado em Cristo. “Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado” (Rom. 6:6). Esta experiência diária de morte na cruz é que nos faz vencer o pecado. Esta experiência resulta em “que se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Cor. 5:14), “porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis” (Rom. 8:13). 

d. Está morto para a lei e para o pecado, mas está vivo para Deus: “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus” (Rom. 7:4). Não seguimos um conjunto de normas, mas a Cristo. É Dele que recebemos o poder para vencer o pecado: “Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rom. 6:11). Não busquemos conhecimentos, que para nada serve, mas conhecer a Jesus. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida (João 14:6).

2. Ter uma vida profunda de oração e relacionamento com a Palavra.

Jovens solteiros superficiais na Palavra e na oração são presas fáceis do pecado. Satanás não precisa de muito esforço para derrotá-los. Aliás, eles não preocupam o inimigo de Deus, pois não incomodam seu reino de trevas. 

A maioria gasta seu tempo em conversas frívolas nas chamadas redes sociais e em todo tipo nefasto de atividades que consomem seu tempo sem lhe acrescentar nada de útil. Uma geração que não consegue fechar a porta de seu quarto para gastar tempo em comunhão com Deus e sua Palavra, mas deleita-se em tolas conversas, relacionamentos virtuais vazios e entretenimentos para divertir a alma. 

Viciados em MSN, Orkut, Twitter, Facebook e outros tipos de entretenimentos devoradores de tempo, transmitem a idéia de que se recusam a crescer. O tempo, que não espera por ninguém, atua contra eles. Completamente superficiais e sem as marcas inerentes de quem se aproxima do coração de Deus. Os pais, em boa parte, cegos, não conseguem enxergar os riscos que envolvem seus filhos. E o pior: muitos estão viciados também ou estão ocupados com tudo e com todos, menos em investir tempo e esforço na formação espiritual de seus filhos. Muitos também estão igualmente perdidos. 

Para tentar compensar a falta de relacionamento com Deus, esses jovens tornam-se freqüentadores de reuniões, alucinados por retiros e viagens, buscadores de novidades e excelentes presas do lixo gospel. Correm de um lado para outro, gostam de eventos e de uma lista imensa de amigos virtuais. Adoram animadores de platéia, que vivem oferecendo o que eles buscam. Não passam de crianças que se recusam a crescer. O tempo passa e eles ficam não somente inúteis, mas prejudiciais ao Reino de Deus. 

A maioria desses jovens demonstra que faz parte da “geração teen”, uma filosofia do inferno que ensina “curtição” para os jovens, que eles devem aproveitar tudo que pode para divertir-se. Quando na verdade eles estão construindo, ou deveriam construir, os fundamentos de suas vidas. O que esperar de adolescentes “cristãos” que incorporaram esta filosofia infernal? 

Mas aquele jovem, devidamente convertido, e que ama ao Senhor acima de sua vida, vai se equipar com as armaduras do alto, “orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Ef. 6:18). “Orai sem cessar” é o que nos ensina a Palavra de Deus (I Tess. 5:17). Alguém que pratica isto não será atraído a gastar seu precioso tempo com coisas banais. A presença gloriosa do Mestre conduz seu discípulo a uma vida completamente diferente de tudo que é humano. 

É tempo de “ver prudentemente como andamos, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus” (Ef. 5:16). Remir o tempo é selecionar criteriosamente tudo aquilo que o ocupa, favorecendo um tempo generoso na Palavra e na oração. Como disse Paulo ao jovem Timóteo, que foi muito útil a seu ministério desde tenra idade: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tim. 2:15). 

Um jovem solteiro cheio do Espírito Santo, atenta para o princípio bíblico que diz: 



"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." (Fp. 4:8)




Certamente Ele terá prazer na "lei do senhor e na sua lei medita de dia e de noite (Salmo 1:2). Rejeitará completamente a maligna indústria do cinema; a música do mundo (inclusive o lixo gospel e seus "artistas" mercadores da fé); a televisão e seus esgotos ao vivo; paixão por futebol e outros eventos que despertam mobilizações evidentemente carnais; enfim, tudo aquilo que não se enquadra no texto acima. Isto não é um questão de regra, muito longe disto: 




"Portanto, Se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus"(Col. 3: 1-3).

3. Ocupar-se profundamente no Reino de Deus. Seus relacionamentos são construídos a partir deste alvo. 

Triste ver a raridade de jovens aptos na obra. Há muitos ativistas, poucos relacionados com Deus. Normalmente a obra é conduzida por homens casados, pois há poucos jovens de oração e profundos na Palavra. 

Deus não precisa da vitalidade humana de um jovem, ele precisa da vitalidade espiritual de quem o serve. Um aguerrido que luta por conta própria produz muitos estragos. Gastar tempo na obra deve ser precedido em gastar tempo na solitude com Deus. 

Jesus disse que Ele, por si mesmo, nada podia fazer, se não o vir fazer o Pai. (João 5:19). Se esta era a condição de Jesus, a nossa é, na melhor das situações, a mesma. Jovens cheios da Palavra, que se relacionam profundamente com Deus, que buscam relacionamentos com irmãos piedosos para serem estimulados a perseverar em Cristo e que são livres dos brinquedos que Satanás oferece a esta geração, são tremendamente úteis e necessários ao Reino de Deus. 

Tremendo é observar a história dos adolescentes Daniel, Hananias, Misael e Azarias no Livro de Daniel. Raptados de seus pais e levados a força para Babilônia, para usufruírem das dádivas do rei e servi-lo, viveram com peregrinos em terra estranha. Não se curvaram diante da iniqüidade dos babilônicos e não aderiram a seus costumes e pecados. Mantiveram-se em comunhão intensa com Deus e, por Seu poder, puderam manifestar diante de todos que só o Senhor é Deus. 

Eles não procuraram relacionamentos vazios e conversas frívolas. Pessoas assim não são divertidas e nem populares, pois vivem na terra sob governo de um reino que não é deste mundo. Eles foram odiados e lançados na fornalha ardente e na cova dos leões. E o Senhor foi com eles. A bem da verdade, gente assim é um tanto esquisita aos olhos dos que amam a diversão, tal como Jesus foi diante dos olhos dos romanos e dos religiosos de seu tempo. E Seria diferente hoje diante do mundo e das multidões que se proclamam seus discípulos?

4. Submissão e honra aos seus pais.

É muito simples entender esta ordem bíblica: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef. 6: 1-2). “Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor” (Col. 3:20). A Bíblia quer dizer o que ela diz. 

Filhos que não se submetem ou não honram aos seus pais, estão sob condenação. Não conhecem a Deus. É uma das características malignas que permeia o caráter do homem nesses tempos do fim: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos” (II Tim. 3: 1-2).

5. Uma vida de pureza. Manifestação de um caráter santificado e íntegro.

“Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra”. (Salmo 119:9) 
“Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza”. (I Tim. 4:12) 



As manifestações de um caráter santificado: 


• Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. (Gal 5:22) 

• Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. (Tito 2: 6-8) 

• Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz, porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade; Aprovando o que é agradável ao Senhor.(Efésios 5: 8-10) 

• Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz. (Tiago 2: 17-18) 

• Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. (Filip. 1: 10-11) 

• Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus. (Mateus 5: 8) 

• Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. (Efésios 4: 22-24) 

• Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. (I Pedro 1: 15-16) 

• Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou. (I João 2:6)


É desnecessário qualquer comentário diante dos textos acima. A vida de um discípulo de Jesus, inclusive de um jovem solteiro, deve estar permeada com esses frutos vindo da semente divina que foi plantada no coração de quem segue ao Senhor. 

Alguém cheio do Espírito Santos torna-se exemplo em responsabilidade, seriedade e firmeza. A cada passo dá claras demonstrações de que tem um propósito definido em sua vida. É disciplinado e coerente em suas atitudes e atos.

6. Casamento, noivado e relacionamento com o sexo oposto.

Deus criou o homem e a mulher. O cristão não se enquadra em classificação sexual nenhuma que o homem rebelde fez. Ele simplesmente é um homem ou uma mulher. Simples. “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. (Gen. 1:27). 


E estabeleceu o princípio básico e irrevogável do casamento: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gen. 2:24). Não há espaço para qualquer outra conclusão. O homem se rebelou quanto a este princípio e Deus levará tudo isto a juízo. 

Também não há respaldo para um relacionamento misto. Os solteiros devem se relacionar como solteiros. Os casados como casados. Não há, biblicamente falando, a figura do namoro entre solteiros. Um homem e uma mulher se abraçando e beijando é parte de uma cena que tem como objetivo a consumação do ato sexual. Não é possível ser diferente. Não há recurso algum que sustente uma verdadeira santidade se isto acontece entre um homem e uma mulher que não são casados. Troca de carícias entre solteiros avançará para toda espécie de impurezas, mesmo que o ato sexual completo não seja consumado. 

Como visto acima, a Palavra nos exorta a uma vida de verdadeira santidade. E temos este compromisso com nosso Deus. Não podemos ser tragados pelas idéias dos homens perdidos, pela industria do entretenimento, pelas palavras dos falsos profetas e pela irresponsabilidade desta geração. Namoro virou algo banal e sem compromisso. Uma afronta a Deus. 

A palavra exorta aos jovens homens que tratemàs moças, como a irmãs, em toda a pureza” (I Tim. 5:2). Bem como ensina que “se alguém julga que trata dignamente a sua virgem, se tiver passado a flor da idade, e se for necessário, que faça o tal o que quiser; não peca; casem-se” (I Cor. 7:36). Na Bíblia, todo ensino sobre namoro está restrito aos casados. É um assunto que pertence ao casamento. 

A Palavra diz que só os limpos de coração verão a Deus. E o que é ser limpo? É estar livre de qualquer impureza no seu interior. Deus julgará tudo que está escondido em nós (Rom. 2:16). Os que praticam a impureza e a lascívia (prática do sensualismo) não herdarão o Reino de Deus (Gal.5: 19-21). 
Salvo uma palavra específica da parte de Deus, uma mulher solteira deve estar preparada para qualquer circunstância da vida, inclusive na possibilidade de não casar. O ataque satânico contra o homem, tem resultado em cada vez menos solteiros do sexo masculino aptos para constituir uma família em bases sólidas. Mas, nunca deve perder o alvo de desenvolver seu caráter para estarem capacitadas a serem "prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada" (Tito 2: 4-5). 



O homem solteiro precisa vencer a corrente satânica que tem reduzido o papel masculino na sociedade. Desenvolver seu caráter para estar apto a ser "irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento, que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, que tenha bom testemunho" (I Tim 3: 2-7)

Em conclusão, biblicamente, um jovem solteiro deve ter algumas atitudes básicas em sua vida:

a. Ser um verdadeiro convertido e amar a Deus acima de tudo e de todos. Ter uma vida profunda na Palavra e na oração. Ter um viver santo. Crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus. Ser um vaso de honra para uso do Senhor em seu Reino. Ter um testemunho fiel. 

b. Fazer bom uso de seu tempo, gastando-se em assuntos que serão importantes em sua vida futura. Não desperdiçar seu tempo com frivolidades e coisas irrelevantes. A formação profissional é algo importantíssimo, tendo apenas cuidado com ambições pecaminosas. 

c. Buscar relacionamentos que possam contribuir para sua maturidade. 

d. Estar sob direção do Senhor em assuntos que dizem respeito a um possível casamento. Não viver em função disto. Pelo contrário, buscar o Reino de Deus em primeiro lugar. Se o Senhor direcionou um cônjuge, isto deverá ser encaminhado na mais absoluta dependência de Deus e sob cobertura de pessoas cheias do Espírito Santo. Ao se confirmar um compromisso de noivado, deverão guarda-se de contatos físicos até o casamento.

Por: Rei Eterno

A Velha e Nova Cruz

A. W. TOZER

"Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus." 
I Cor. 1:18

Sem fazer-se anunciar e quase despercebida uma nova cruz introduziu-se nos círculos religiosos dos tempos modernos. Ela se parece com a velha cruz, mas é diferente; as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais.

Uma nova filosofia brotou desta nova cruz com respeito à vida cristã, e desta nova filosofia surgiu uma nova técnica religiosa – um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Este novo evangelismo emprega a mesma linguagem que o velho, mas o seu conteúdo não é o mesmo e sua ênfase difere da anterior.

A velha cruz não fazia aliança com o mundo. Para a carne orgulhosa de Adão ela significava o fim da jornada, executando a sentença imposta pela lei do Sinai. A nova cruz não se opõe à raça humana; pelo contrário, é sua amiga íntima e, se compreendermos bem, considera-a uma fonte de divertimento e gozo inocente. Ela deixa Adão viver sem qualquer interferência. Sua motivação na vida não se modifica; ela continua vivendo para seu próprio prazer, só que agora se deleita em entoar coros e a assistir filmes religiosos em lugar de cantar canções obcenas e tomar bebidas fortes. A ênfase continua sendo o prazer, embora a diversão se situe agora num plano moral mais elevado, caso não o seja intelectualmente.

A nova cruz encoraja uma abordagem evangelística nova e por completo diferente. O evangelista não exige a renúncia da velha vida antes que a nova possa ser recebida. Ele não prega contrastes mas semelhanças. Busca a chave para o interesse do público, mostranto que o cristianismo não faz exigências desagradáveis; mas, pelo contário, oferece a mesma coisa que o mundo, somente num plano superior. O que quer que o mundo pecador esteja idolizando no momento é mostrado como sendo exatamente aquilo que o evangelho oferece, sendo que o produto religioso é melhor.

A nova cruz não mata o pecador, mas dá-lhe nova direção. Ela o faz engrenar em um modo de vida mais limpo e agradável, resguardando o seu respeito próprio. Para o arrogante ela diz: "Venha e mostre-se arrogante a favor de Cristo"; e declara ao egoísta: "Venha e vanglorie-se no Senhor". Para o que busca emoções, chama: "Venha e goze da emoção da fraternidade cristã". A mensagem de Cristo é manipulada na direção da moda corrente a fim de torná-la aceitável ao público.

A filosofia por trás disso pode ser sincera, mas na sua sinceridade não impede que seja falsa. É falsa por ser cega, interpretando erradamente todo o significado da cruz.

A velha cruz é um símbolo da morte. Ela representa o fim repentino e violento de um ser humano. O homem, na época romana, que tomou a sua cruz e seguiu pela estrada já se despedira de seus amigos. Ele não mais voltaria. Estava indo para seu fim. A cruz não fazia acordos, não modificava nem poupava nada; ela acabava completamente com o homem, de uma vez por todas. Não tentava manter bons termos com sua vítima. Golpeava-a cruel e duramente e quando terminava seu trabalho o homem já não existia.

A raça de Adão está sob sentença de morte. Não existe comutação de pena nem fuga. Deus não pode aprovar qualquer dos frutos do pecado, por mais inocentes ou belos que pareçam aos olhos humanos. Deus resgata o indivíduo, liquidando-o e depois ressucitando-o em novidade de vida.

O evangelismo que traça paralelos amigáveis entre os caminhos de Deus e os do homem é falso em relação à bíblia e cruel para a alma de seus ouvintes. A fé manifestada por Cristo não tem paralelo humano, ela divide o mundo. Ao nos aproximarmos de Cristo não elevamos nossa vida a um plano mais alto; mas a deixamos na cruz. A semente de trigo deve cair no solo e morrer.

Nós, os que pregamos o evangelho, não devemos julgar-nos agentes ou relações públicas enviados para estabelecer boa vontade entre Cristo e o mundo. Não devemos imaginar que fomos comissionados para tornar Cristo aceitável aos homens de negócio, à imprensa, ao mundo dos esportes ou à educação moderna. Não somos diplomatas mas profetas, e nossa mensagem não é um acordo mas um ultimato.

Deus oferece vida, embora não se trate de um aperfeiçoamento da velha vida. A vida por Ele oferecida é um resultado da morte. Ela permanece sempre do outro lado da cruz. Quem quiser possuí-la deve passar pelo castigo. É preciso que repudie a si mesmo e concorde com a justa sentença de Deus contra ele.

O que isto significa para o indivíduo, o homem condenado quer encontrar vida em Cristo Jesus? Como esta teologia pode ser traduzida em termos de vida? É muito simples, ele deve arrepender-se e crer. Deve esquecer-se de seus pecados e depois esquecer-se de si mesmo. Ele não deve encobrir nada, defender nada, nem perdoar nada. Não deve procurar fazer acordos com Deus, mas inclinar a cabeça diante do golpe do desagrado severo de Deus e reconhecer que merece a morte.

Feito isto, ele deve contemplar com sincera confiança o salvador ressurreto e receber dEle vida, novo nascimento, purificação e poder. A cruz que terminou a vida terrena de Jesus põe agora um fim no pecador; e o poder que levantou Cristo dentre os mortos agora o levanta para uma nova vida com Cristo.

Para quem quer que deseje fazer objeções a este conceito ou considerá-lo apenas como um aspecto estreito e particular da verdade, quero afirmar que Deus colocou o seu selo de aprovação sobre esta mensagem desde os dias de Paulo até hoje. Quer declarado ou não nessas exatas palavras, este foi o conteúdo de toda pregação que trouxe vida e poder ao mundo através dos séculos. Os místicos, os reformadores, os revivalistas, colocaram aí a sua ênfase, e sinais, prodígios e poderosas operações do Espírito Santo deram testemunho da operação divina.

Ousaremos nós, os herdeiros de tal legado de poder, manipular a verdade? Ousaremos nós com nossos lápis grossos apagar as linhas do desenho ou alterar o padrão que nos foi mostrado no Monte? Que Deus não permita! Vamos pregar a velha cruz e conhecermos o velho poder.



Por: Rei Eterno 
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