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Rádio Gospel Maranata


24 de out. de 2012

Três características de Neemias











Há pessoas que nada fazem e esperam
algum tipo de vitória nas batalhas
da vida.

O triunfo, porém, é dos que lutam,
dos que confiam em Deus o suficiente
para fazer alguma coisa.






Característica é o traço, atributo ou marca que identifica um objeto, distingue um ser de outro, particulariza um indivíduo. O homem de Deus tem atributos específicos por pertencer ao Senhor.


Neemias, notável articulador e líder político, é um exemplo disso, Ne 6: 1-11. Mesmo estando em cativeiro, na Babilônia, fez o necessário para obter os meios e a permissão para reconstruir Jerusalém, Ne 1: 1-9. Além de soldados e construtores, contou com a ajuda de Esdras, o escriba e líder religioso.


Estudando os elementos que marcaram o caráter desse servo do Senhor, deduziremos preciosas lições para nosso proceder.



Neemias não deu ouvidos a vozes estranhas




A voz é necessária para a comunicação e, no dia-a-dia, há diversas vozes que tentam alcançar nossos ouvidos. Vamos destacar três delas.


A voz do homem pode parecer bonita, mas não significa que fale a vontade de Deus. Por isso, temos de tomar cuidado. Há muitas vozes que falam conosco dizendo ser de Deus, mas não são. São vozes humanas que manifestam o desejo do coração humano.


Um exemplo disso ocorreu com Davi. Reinou em Israel, construiu palácios, teve descanso temporário das guerras e desejou construir uma casa para Deus. O profeta Natã disse para fazê-lo de acordo com seu coração, 2Sm 7: 3, mas Deus não o deixou dormir. Ele teve de voltar ao palácio e, agora, falar a Davi as exatas palavras de Deus.


De fato, temos de ter cuidado, pois em muitos momentos, ouvimos vozes de homem e não de Deus.


A voz do diabo é mansa, mas destruidora. Há várias situações, no contexto bíblico, em que pessoas deram ouvido à voz de Satanás e o resultado foi trágico. Satanás falou aos ouvidos de Eva e ela pecou. Tentou Jesus no deserto, mas Cristo o venceu pela Palavra de Deus. Ele sempre fala para destruir, nunca para edificar a vida de alguém.


Temos de estar com os ouvidos ligados no Espírito Santo para discernir entre a voz de Deus e a do inimigo. Tenhamos cuidado, porque o diabo tenta falar aos nossos ouvidos, mas em lugar de dar atenção à sua voz, é necessário repreendê-lo em o nome de Jesus e pela Palavra de Deus. Só assim será possível evitar desastres na vida cristã.


A voz de Deus nem sempre diz o que queremos ouvir, mas habitualmente diz o que precisamos escutar. Basta haver disposição para ouvi-la e, principalmente, colocá-la em prática. Precisamos estar preparados e o discernimento é um pré-requisito fundamental para percebermos que Ele está realmente falando conosco. O Espírito Santo sempre fala aos nossos ouvidos: “Quem têm ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas”, Ap 2: 7.


Deus fala de diversas maneiras. Pode ser pela pregação, pela leitura bíblica, pela palavra profética. Ou através de uma criança, da natureza, da experiência de pessoas idosas; enfim, o Senhor fala da forma que julgar necessário. Isso porque Ele conhece cada pessoa: suas características pessoais, seu caráter, sua personalidade, seu temperamento. Quando quer, fala diretamente ao nosso coração. Por isso é importante aprendermos ouvir a voz de Deus, 1Sm 3: 4.


Neemias é um exemplo de alguém que ouviu a voz de Deus, mas não ficou apenas nisso.



Neemias confiou em Deus


Confiar implica em depositar toda a sua esperança nas mãos de alguém. Na vida cristã, significa entregar-se totalmente nas mãos de Deus, principalmente naqueles momentos em que imaginamos que temos a solução para um problema.


Nossos planos podem não ser os planos de Deus, nossos caminhos podem não ser os de Deus. Por isso, é que temos de entregar tudo em suas mãos. Só Ele é onisciente, onipotente e onipresente.


Neemias arriscou sua vida. Ele estava convicto de que nada de mal lhe aconteceria porque conhecia o Deus a quem servia. Obstáculos não faltaram, inimigos tentaram destruí-lo, os meios necessários para o cumprimento da missão não eram os melhores, mas ele prosseguiu no seu alvo.


No momento mais complicado, ele orou: “Ó Deus, fortalece as minhas mãos”, Ne 6: 9b. Nesta oração, encontramos uma atitude de confiança em Deus. Sua missão em meio a tantas perseguições não foi fácil, contudo sua fé estava firmada no Senhor dos Exércitos, no Deus Todo-poderoso.


Em nossos dias, não é diferente. O mundo espiritual é o mesmo, estamos em guerra contra o reino das trevas. Veja bem, não contra a carne e o sangue, mas contra Satanás, contra os demônios. Para vencermos essa batalha, temos de realmente depositar nossa fé em Deus, confiar naquele que tudo pode.


Não há outro caminho. Só o Senhor tem poder para agir e fazer com que nosso inimigo bata em retirada. Ele é o Deus da vitória.



Neemias não fugiu da batalha


A vida é uma guerra constante e a vitória só pertence àqueles que perseveram até o fim. Não é fácil, mas é necessário. Aqueles que viram as costas para seu inimigo demonstram medo e podem ser alvejados com facilidade, sem nenhuma chance de se desviar das setas lançadas. Por isso, o melhor caminho é sempre enfrentá-los.


Neemias fez isso. Seu exemplo mostra que nós também não podemos fugir da batalha. O soldado que foge da guerra está praticando um ato de covardia. Por que fugirmos, se nossa guerra já está ganha? Por que fugir da batalha se o Senhor Jesus caminha conosco e nos dá vitória? O apóstolo Paulo diz: “Em Cristo somos mais que vencedores”, Rm 8: 37. Não há nada a temer. Basta obedecermos à sua vontade.


Semaías, alegando falsamente que seus inimigos poderiam vir à noite e matá-lo, convidou Neemias para fugir e se esconder no templo, Ne 6: 10-11. Contudo, ele não aceitou tal proposta porque tinha a certeza de que era um homem de Deus e, por isso, não poderia fugir ao seu compromisso. O Senhor lhe daria vitória.


Assim, mesmo ameaçado, concluiu toda a obra de reconstrução de Jerusalém e teve a alegria de ver os judeus retornando do cativeiro babilônico e celebrando a Deus. Esdras, o líder religioso, fez um apelo para o povo voltar-se para Deus, leu a lei do Senhor para todos e eles se reconciliaram com Deus. E uma nova fase se instalou na vida de Israel, porque Neemias ouviu a voz de Deus, confiou nele e não fugiu à batalha.







Conclusão




Pela sua firmeza, a história de Neemias traz grandes lições para o cristão e princípios de liderança para os obreiros da seara do Senhor. Cabe a cada um aprender essas lições. No dia-a-dia, não devemos ouvir vozes estranhas, mas somente a do Senhor. Confiar somente em Deus e não fugir da batalha. Que Deus nos dê essa graça.



    O Autor:




João Batista de Oliveira 
é pastor pioneiro da IPRB,
tendo sido recebido em 08/01/1975.

Detentor do prontuário 136.
Diretor de Seminário em Ponta Grossa, PR.
Artigo publicado no Jornal Aleluia de abril de 2006.
Inserido no site em 10/08/2007.


5 de out. de 2012

O Cristão e a Política


Por: Rei Eterno

No período eleitoral fica mais evidente a tragédia espiritual de parte dos cristãos. Poucas situações são mais claras para demonstrar como cresce um cristianismo sem Cristo, em que sua vida e os valores que ensinou parecem estar ausentes em um número cada vez maior de pessoas que dizem segui-lo.

Podemos destacar três grupos trágicos: 

1. Os que se envolvem de “corpo e a alma” em suas posições e preferências políticas, passando a ter um comportamento idêntico ao dos homens em trevas

A triste e lamentável situação destes é terrivelmente chocante. Eles se envolvem completamente em defesa de suas posições, passam a ter comportamentos afrontosos a Palavra de Deus e perdem completamente toda sensibilidade espiritual.

Os meios para defender suas posições incluem toda espécie de males, tais como: maldades, contendas, malignidades, invenção de males, malícias, chocarrices, mentiras, palavras torpes, gritarias, maledicências, detratações, injúrias, falta de respeito para com as autoridades etc. Não pensam duas vezes antes de lançar mãos das paixões da carne, às quais a vontade deles está presa, passando a depreciar a quem consideram seus opositores, usando argumentações próprias dos homens perdidos. Com suas línguas ferinas atacam autoridades, proferem acusações, envolvem-se em lamentáveis contendas e gritarias. Este envolvimento tem graus diferentes, mas nenhum deles deixa de ser perverso e abominável aos olhos de Deus (Rm. 1: 29-32 , Ef. 4: 25-32, 5: 1-7 ; Cl 3:8 , II Ped. 2: 9-10).

Parte deste grupo busca algo em troca de seu envolvimento político. Não mais depende de Deus, mas de dádivas que seu candidato pode lhe oferecerer se chegar ao poder. Em nome de seu próprio interesse viola os princípios básicos da fé que diz ter. Sobre estes a Bíblia diz: "Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que tomam conselho, mas não de mim; e que se cobrem, com uma cobertura, mas não do meu espírito, para acrescentarem pecado sobre pecado; Que descem ao Egito, sem pedirem o meu conselho; para se fortificarem com a força de Faraó, e para confiarem na sombra do Egito. Porque a força de Faraó se vos tornará em vergonha, e a confiança na sombra do Egito em confusão". (Is. 30: 1-3)

2. Os que colocam suas esperanças na força do homem e não em Deus

Evidente que o primeiro grupo também está incluso nesta outra lamentável situação. Mas há também aqueles que, embora não gritem por aí, estão com suas confianças depositadas nos homens. Discretamente ou não, imaginam que um político tem o poder de acrescentar algo de valor divino para sociedade. Seus corações não estão esperançosos no Reino Eterno de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas no reino do homem. Não vivem como súditos de um Reino que não pertence a este mundo condenado, por isso pensam que seu candidato tem o poder de melhorar o reino e o sistema que pertencem a Satanás. Perderam completamente o caráter de peregrinos e ficaram cegos (I Ped. 1:21 ;II Ped. 3:7).

3. Os que se envolvem como candidatos e usam o nome de Deus como mercadoria para ganhar votos

Estes mentem aos cristãos, tentando convencë-los de que Deus precisa de figuras no poder político do sistema mundano. Na verdade estão em busca de seus próprios interesses e usam o nome de Deus como mercadoria para ganhar votos. A maior parte está promovendo escândalos lamentáveis e blasfemam o Evangelho com suas condutas ímpias.

Ao aderir a um partido político, não se importam em dar aval à diretrizes que incluem posições de afronta à Bíblia e de meios maquiavélicos para conquista do poder. Eles frequentemente fazem uso distorcido da Bíblia para sugerir que Deus precisa deles no poder, como meio de “conquistar a sociedade”. São apenas mentirosos e distantes da verdade eterna. Agem como cidadões deste mundo e não como embaixadores da pátria celestial. Se andassem como Jesus (I João 2:6), não suportariam o ambiente sujo da política e também não seriam suportados.

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. (Salmo 1: 1-2)


Qual a posição política de um verdadeiro Cristão? 

O cristão genuíno, que vive sob controle do Espírito Santo, tem em mente algumas coisas bem claras:

O único poder que Deus precisa usar é o do Espírito Santo (Atos 1:8). Infelizmente, o cristianismo verdadeiro é mais comum nos países em que seus governantes perseguem os cristãos. Na relativa liberdade que temos, floresce um cristianismo vergonhoso.

O mundo e seus sistemas estão condenados. Quando Jesus estava na terra como homem, Ele observou todas as injustiças que o Império Romano lançava sobre Israel. Quando questionado sobre os injustos impostos, Ele simplesmente disse: “Daí a César o que é César e a Deus o que é de Deus.” (Mat. 22: 17-21). Isto decepcionou aqueles que esperavam um grande líder político que organizasse um levante ou que tivesse poder e influência política junto ao imperador. Jesus não cansava de dizer: “Meu reino não é deste mundo” (João 18:36).

A esperança do cristão não está em nenhuma forma de poder além de Cristo. Ele não anda ansioso por coisa alguma, pois entregou o seu presente e futuro aos cuidados do Pai Eterno, que é zeloso e amoroso com os seus filhos. Além disso, esse cristão vive a lei do contentamento, estando satisfeito com o seu sustento e por não seguir os modismos e o consumismo do mundo, não está louco para ter mais e mais. Não é um político que irá abençoar ou não o seu sustento material (I Tim. 6: 3-19).

O verdadeiro filho de Deus sabe que todo o mundo com seus sistemas políticos já estão julgados por Jesus. Assim, ele não busca tomar qualquer parte na cena que está destinada a destruição (II Ped. 3:7). Ele exerce seu direito (e/ou obrigaçao) de voto, mas sua esperança está no Reino de Deus.

O discípulo de Jesus tem o Espírito Santo que o ensina como viver e andar por este mundo. Por isso, sabe que estamos vivendo o tempo profetizado pela Palavra de Deus denominado como ‘princípio das dores’. Esse cristão sabe que nada vai melhorar daqui por diante e que toda promessa de paz e prosperidade é falsa e provém da atmosfera de engano que já envolve a terra nestes tempos de prenúncio do reino do anticristo (I Tess. 5:3). São tempos trabalhosos, angustiosos, de aumento do mal. Não há homem no mundo que possa alterar este curso. Deus tem operado já juízos sobre a terra, a fim de que os homens perdidos venham a se arrepender. O Senhor faz isso na esperança de que o homem entenda que não há nada de bom aqui nesta terra, nada que se compare a uma eternidade na presença de Jesus.

Por fim, o filho de Deus intercede por suas autoridades. Agindo assim, ele demonstra a sua qualidade de cidadão de um reino superior e eterno, um reino em que o seu Rei é justo, puro, bom, verdadeiro, amoroso. Um reino que em breve será estabelecido, quando a pedra cortada sem o auxílio das mãos aniquilará os reinos do mundo, espedaçá-los-á, para que seja estabelecido o Reino do Senhor (Daniel 2: 33-35 e 43-44).

Infelizmente, esta palavra é inacessível aos ouvidos de muitos dos cristãos. Amontoaram-se “doutores” para lhes ensinar coisas completamente contrárias. Os ouvidos desta geração estão tapados, marcando a triste situação dos últimos dias (II Tim. 4: 1-5). Mas, o Senhor está purificando alguns para o encontro com Ele.

Outrora já estive enlaçado neste mal, fazendo defesa de ideologias dos homens, acreditando na sua eficácia em melhorar a situação do nosso País. Um dia o Senhor abriu meus olhos e claramente demonstrou de onde procedia tudo: Do reino inimigo. Passei a compreender a extensão da esperança do cristão e do seu caráter de forasteiro neste mundo. Também compreendi que o mundo com seus sistemas está falido e condenado (João 3:19, 16:11) sendo impossível alguém alterar seu rumo desastroso. Quando fui liberto deste cativeiro, percebi o quanto afrontei a Deus e a sua Palavra, mas alegro-me por Deus ter encontrado em mim espaço para realizar sua obra.

O que podemos concluir de tudo isso?
Maranata, ora vem Senhor Jesus!!” (Ap. 22:20)

1 de out. de 2012

Pr. Jefferson Ortega

Pregação do Pr. Jefferson Ortega no encerramento da "Campanha Ganhadores de Almas", na Igreja Pentecostal Aliança com Cristo - Maracaí - SP.
Tema: As Três Ordens de Cristo. Foi Poder de Deus do inicio ao fim!


Pr. Jefferson Ortega
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