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Rádio Gospel Maranata


10 de fev. de 2011

A adoração que Deus procura!




Por: Gustavo Fagundes
Batista Shalom/ Liderança dos Jovens - Birigui - SP
gustavo.fagundes@gmail.com


Marcos 12:30

Deus quer você por inteiro. Deus não quer apenas uma parte de sua vida. Ele pede todo o seu coração, toda a sua alma, toda a sua mente e toda a sua força. Deus não está interessado em um comprometimento tímido, em uma obediência parcial ou em sobras de seu tempo e dinheiro. Ele quer a sua vida, e não pedaços da sua vida.

Um dos maiores erros que o ser humano pode cometer em sua relação com Deus é o reducionismo. Por não conseguir compreender toda a plenitude do ser infinito de Deus e de suas verdades, freqüentemente o homem adapta essas verdades eternas à sua compreensão finita.



É assim que a oração torna-se mera repetição de palavras inócuas. É assim o relacionamento entre Pai e filho torna-se mera religiosidade, mera liturgia.

Adorar não é um ritual. Não depende de lugar, de tempo ou de situação. Adorar não é simplesmente cantar antes da pregação.
Como é a adoração que Deus se agrada?
1) Deus se agrada de uma VIDA de adoração. João 4:19, 20, 23, 24.
A mulher samaritana estava querendo saber onde era o lugar certo para adorar; no monte (onde adoravam os antigos) ou em Jerusalém. Então Jesus lhe explica que não é isso o que importa. Deus é espírito, ele está em todos os lugares. O lugar onde você adora não é tão importante quanto o por que você adora, nem o quanto de si mesmo você oferece a Deus quando adora.
Deus espera adoradores que tenham consciência de sua presença ativa na realidade humana e o adorem com o ato de viver.
Pense no jardim do Éden, antes do pecado. Não vemos em momento algum Deus chegando para Adão e dizendo: “Adão, quero que me adores dessa forma”. Nenhum altar, nenhum sacrifício, nenhum salmo, nenhuma expressão de adoração do primeiro homem ao seu criador. Em um ambiente totalmente livre do pecado, será que não havia adoração?
A resposta é sim. Havia adoração! Não a adoração ritualística, cerimonial e visível, como a conhecemos, essa não existia.
Entendo a adoração do jardim como algo espontâneo, uma adoração que se misturava com a vida. Misturava-se de tal maneira que o ato de viver e o ato de adorar se confundiam. Talvez se você perguntasse ao Adão do jardim: “Você não pára de trabalhar para adorar?”, ele iria responder: “Não. Adoro trabalhando e trabalho adorando”.
Existia uma constante percepção da presença de Deus. Embora existisse o encontro na viração do dia, Deus não estava fora da realidade humana. O homem permitia a interferência de Deus em sua vida, pois Deus era a própria vida. A percepção do Éden era a de que a vida não é um fim em si mesma. A vida encontra sua plenitude em Deus e em Deus somente. A própria criação reagia a Deus em adoração: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” (Salmos 19.1).
Após o pecado, essa consciência de Deus desapareceu. A conexão foi rompida e agora o homem não era mais tão sensível à presença de Deus. Assim como ocorria no Éden, Jesus vem restabelecer a adoração espontânea, viva e relacional que o Pai deseja ter com seus filhos.
2) Deus se agrada quando nossa adoração é autêntica. João 4:24
Quando Jesus disse que você deveria “adorar em espírito”, ele não estava falando do Espírito Santo, mas do seu espírito. Feito à imagem de Deus, você é um espírito que habita em um corpo, e Deus concebeu esse espírito para que se comunicasse com ele.
Quando adoramos, Deus olha para além das nossas palavras para ver os nossos corações. “O homem vê o exterior, mas o Senhor vê o coração” (1 Samuel 16:7) Deus lhe deu emoções para que o adore com sentimentos. Não de maneira forçada. Ele não quer exibicionismo, Ele quer sinceridade. Hoje em dia, muitas pessoas comparar estar comovido com uma música a ter sido tocado pelo Espírito Santo, mas não é a mesma coisa. Adoração é quando o seu espírito responde a Deus, e não a uma melodia musical.
Os cristãos discordam sobre a melhor forma de adorar a Deus. Mas qualquer posição sobre isso está errada. Pois não existe melhor forma para adorar a Deus. Na bíblia, são mencionadas muitas formas de louvor, entre elas: confessar, cantar, prostrar-se em honra, ajoelhar-se, dançar, tocar instrumentos musicais e erguer as mãos.
A melhor forma de adoração é aquela que representa melhor o seu amor por Deus e a personalidade que ele lhe deu.
Se Deus nos fez propositadamente diferentes, por que temos que adorar da mesma forma?
Seja autentico na sua adoração. Adore em espírito e em verdade.
3) Deus se agrada quando nossa adoração é prática. Romanos 12:1
Por que Deus quer o seu corpo? Porque ele não diz: “Apresentai os vossos espíritos”?
Porque sem corpo, você não pode fazer nada nesse planeta. Na eternidade, você irá receber um corpo novo e aprimorado, mas enquanto você está aqui na Terra, Deus diz “Dê-me o que você tem”.
Normalmente, associamos o conceito de “sacrifício” a algo morto. Mas, Deus quer que você seja um sacrifício vivo. Ele quer que você viva por Ele! Entretanto, às vezes cantamos no domingo que somos do exército de Cristo, e na segunda batemos e retirada.
No Antigo Testamento, Deus se agradou dos muitos sacrifícios de adoração, pois eles profetizavam o sacrifício de Cristo. Hoje em dia, Deus se agrada de sacrifícios diferentes: louvor, humildade, arrependimento, oferta de dinheiro, oração, serviço aos outros, entre outros.
Adorar é deixar o ego para trás. Adorar é deixar de fazer a nossa vontade para fazer a vontade de Deus. Quando você adora, você tira a atenção de si mesmo.
Quando você louva a Deus, mesmo cansado, quando sai da cama para adorá-lo ou quando ajuda outras pessoas estando esgotado, você está oferecendo um sacrifício de adoração a Deus.
Certo líder de louvor, na Inglaterra, contou como o seu pastor ensinou o verdadeiro significado da adoração para a sua igreja. Para mostrar que a adoração é muito mais do que música, ele proibiu todos os cânticos por um período de tempo, até que eles aprenderam a adorar de outras maneiras. No final daquele período, o líder do louvor compôs a música: “Estou voltando à essência da adoração”, onde diz que não é apenas uma canção que ele quer de mim.
Está na hora da Igreja voltar à essência da adoração; está na hora de voltarmos a essência da adoração.

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